A sabedoria, muitas vezes, é filha do tempo. Não se trata apenas de acumular anos, mas de como esses anos são vividos e percebidos. O tempo, em sua incessante passagem, atua como um mestre paciente, esculpindo em nós lições que só a experiência pode ensinar.

Pensemos na natureza. Uma árvore jovem é cheia de vigor, mas uma árvore centenária possui raízes profundas e uma resiliência que testemunhou inúmeras tempestades e estações.

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Assim é com a sabedoria humana. Ela não surge de repente, como um relâmpago, mas se forma gradualmente, através de erros e acertos, de alegrias e tristezas, de contemplação e ação.

O tempo nos permite observar padrões, entender as consequências de nossas escolhas e as nuances complexas da vida. Ele nos ensina a paciência, a humildade e a capacidade de ver além do imediato. A sabedoria não é apenas conhecimento, mas a aplicação desse conhecimento com discernimento, temperado pela perspectiva que só a vivência pode oferecer. É a habilidade de navegar pelas incertezas da vida com serenidade e clareza, aprendendo a valorizar cada momento.