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Animais salvos pelo Refúgio Biológico de Itaipu serão soltos na natureza, nesta quarta (29)
Soltura de falcão-relógio e cachorro-do-mato será feita no Parque Nacional do Iguaçu e em Santa Terezinha de Itaipu
28/05/2024 17h06
Por: Redação Fonte: Assessoria/Itaipu Binacional

Os animais recuperados no setor veterinário do Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) da Itaipu, serão devolvidos à natureza nesta quarta-feira (29), a partir das 10h30. O cachorro-do-mato será solto na mata ciliar do reservatório de Itaipu, na região de Santa Terezinha de Itaipu. Já o falcão-relógio será liberado em uma área na borda do Parque Nacional do Iguaçu (PNI).

 

 

As liberações foram possíveis após a emissão de uma guia de soltura pelo Instituto Água e Terra (IAT). Os dois animais foram entregues à equipe do RBV em março, pela Polícia Militar Ambiental, com ferimentos graves e ficaram sob cuidados dos biólogos e veterinários da usina.

 

 

O falcão-relógio foi encontrado no dia 14 de março, caído no chão na área urbana de Foz do Iguaçu, com um ferimento na cabeça. Na chegada ao Refúgio, a ave apresentava sinais de trauma. Já o cachorro-do-mato foi atropelado e estava inconsciente, quando encontrado na Vila Vitorassi, zona rural de Santa Terezinha de Itaipu. Ele apresentava sinais de traumatismo na região da cabeça e ferimentos superficiais em uma das patas.

 

 

Falcão-relógio (Micrastur semitorquatus)

 

 

O falcão-relógio é uma ave de rapina de porte médio, da família Falconidae, da Ordem dos Falconiformes, também conhecido como gavião-da-mata ou taguató (Argentina). É um exímio caçador de ambientes florestais em ambientes com pouca luz, tem excelente audição e aproveita de suas patas compridas para alcançar ocos de árvores e ninhos de aves até maiores do que ele. Também caça pequenos mamíferos, cobras e lagartos.

 

 

Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)

 

 

O cachorro-do-mato, também conhecido como graxaim-do-mato pelos gaúchos, é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul, muito comum no Brasil. Comumente é visto em áreas de campo e próximo de áreas urbanas. Quando passam em estradas podem ser vítimas de atropelamento, principalmente à noite, por ficarem confusos com as luzes dos veículos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anexos: • 206avisosolturadeanimais.docx