A extrema-direita é um termo político usado para descrever ideologias, movimentos ou partidos que defendem posições políticas radicalmente conservadoras, nacionalistas, autoritárias ou reacionárias. Esses grupos frequentemente se opõem a mudanças sociais progressistas, defendem a manutenção ou o retorno a valores tradicionais e podem promover políticas excludentes ou discriminatórias. Aqui estão algumas características comuns associadas à extrema-direita:
Nacionalismo extremo: A extrema-direita frequentemente enfatiza a superioridade da nação ou do grupo étnico, defendendo políticas que priorizam os interesses nacionais acima de tudo, muitas vezes em detrimento de outros países ou grupos.
Autoritarismo: Muitos grupos de extrema-direita apoiam um governo forte e centralizado, com pouca tolerância para dissidências ou pluralismo político.
Anti-imigração: A extrema-direita frequentemente se opõe à imigração, argumentando que ela ameaça a identidade cultural, a segurança nacional ou a economia do país.
Conservadorismo social: Defende valores tradicionais, como a família nuclear, a religião dominante e papéis de gênero rígidos, e se opõe a movimentos progressistas, como os direitos LGBTQ+, o feminismo e a diversidade cultural.
Populismo: Muitos grupos de extrema-direita usam retórica populista, afirmando representar o "povo comum" contra uma elite corrupta ou globalista que estaria traindo os interesses nacionais.
Xenofobia e racismo: A extrema-direita frequentemente promove discursos ou políticas discriminatórias contra minorias étnicas, religiosas ou raciais, muitas vezes associando esses grupos a problemas sociais ou econômicos.
Anticomunismo e antiglobalismo: A extrema-direita geralmente se opõe ao comunismo, ao socialismo e à globalização, vendo-os como ameaças à soberania nacional e aos valores tradicionais.
Revisionismo histórico: Alguns grupos de extrema-direita negam ou minimizam eventos históricos, como o Holocausto, ou glorificam regimes autoritários do passado.
Históricos: O Partido Nazista na Alemanha (1933-1945) e o regime fascista de Benito Mussolini na Itália (1922-1943).
Contemporâneos: Partidos como a Frente Nacional (atual Agrupamento Nacional) na França, a Alternativa para a Alemanha (AfD) e o Movimento Nacional Bolsonarista no Brasil.
Enquanto a direita tradicional pode defender políticas conservadoras, como menor intervenção do Estado na economia e valores sociais tradicionais, a extrema-direita tende a adotar posições mais radicais, como nacionalismo exacerbado, autoritarismo e exclusão de minorias.
É importante notar que o termo "extrema-direita" pode ser usado de forma pejorativa ou imprecisa, dependendo do contexto, e nem todos os grupos ou indivíduos rotulados como tal se identificam com essa classificação.