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Campanha de mobilização contra dengue nas escolas impactará 15 milhões de estudantes

Semana Nacional de Mobilização ocorre entre os dias 17 e 21 de fevereiro. Expectativa é que 80% das escolas participantes do Programa Saúde na Escola (PSE) engajem alunos e alunas nas atividades

19/02/2025 às 15h04
Por: Redação Fonte: Secom
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Semana intensifica a promoção de atividades lúdicas para a identificação e a eliminação de criadouros do Aedes aegypti - Foto: Jhonatan Cantarelle / Agência Saúde DF
Semana intensifica a promoção de atividades lúdicas para a identificação e a eliminação de criadouros do Aedes aegypti - Foto: Jhonatan Cantarelle / Agência Saúde DF

Nesta semana o Governo Federal iniciou a mobilização “Escolas Livres da Dengue - Semana Nacional de Mobilização nas Escolas”, com o propósito de envolver crianças, adolescentes e jovens, profissionais da saúde e da comunidade escolar em atividades coletivas para a prevenção da dengue, zika e chikungunya.

A semana nacional, que segue até o dia 21 de fevereiro, intensifica o trabalho educativo em todo o país promovendo atividades lúdicas para a identificação e a eliminação de criadouros do Aedes aegypti — além de aulas públicas sobre sinais e sintomas das arboviroses, e os impactos das mudanças climáticas na proliferação das doenças.

Gincanas, peças teatrais e concursos de desenho e redação serão realizados para incentivar a participação dos estudantes, ampliando a conscientização sobre a importância da saúde ambiental. A expectativa é que 80% das escolas participantes do Programa Saúde na Escola (PSE) engajem seus alunos nas atividades.

A mobilização seguirá mesmo após a realização da Semana Nacional e visa impactar, ao final, 15 milhões de estudantes e suas comunidades, para o fortalecimento da prevenção e a consolidação do compromisso da educação com a saúde pública. O trabalho de mobilização seguirá até o dia 11 de abril e contará com ações em mais de 90 mil escolas.

Famílias e comunidades também serão mobilizadas para reforçar as ações preventivas. Entre fevereiro e abril, o Saúde na Escola continuará promovendo ações pedagógicas, incluindo feiras de ciências e rodas de conversa com agentes de saúde para debater os impactos das mudanças climáticas na proliferação do mosquito.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO — O crescimento da adesão das escolas ao PSE, com o aumento de 11,5% no número de colégios participantes entre 2019/2020 e 2023/2024, reforça a relevância do programa para as ações de saúde. No período compreendido entre as semanas epidemiológicas 27 e 52 de 2024 (no segundo semestre), foram notificados 323.246 casos prováveis de dengue no país, e o coeficiente de incidência foi de 151,5 casos por 100 mil habitantes.

Os números representam um aumento de 30,9% no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, em que foram registrados 246.957 casos prováveis. Isso justifica a intensificação das ações de prevenção nas escolas e a importância de envolver estudantes, famílias e comunidades.

SAÚDE NA ESCOLA — O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em dezembro de 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral.

A intersetorialidade das redes públicas de saúde e de educação (e das demais redes sociais) para o desenvolvimento das ações do PSE implica mais do que ofertas de serviços em um mesmo território, pois deve propiciar a sustentabilidade das ações a partir da conformação de redes de co-responsabilidade. A articulação entre Escola e Atenção Primária à Saúde é a base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras.

ADESÃO — A responsabilidade da Atenção Primária à Saúde (APS) com o território e sua população é permanente, incluindo a comunidade escolar. A adesão ao PSE é uma forma de sistematizar as intervenções voltadas a esse público no âmbito das redes públicas de saúde e de educação.

A adesão é um compromisso assumido pelas secretarias da Saúde e Educação com a garantia da atenção integral à saúde dos estudantes e formação integral, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. Essencialmente consiste na formalização dessas secretarias na pactuação a cada dois anos das ações do Programa a serem desenvolvidas nas comunidades escolas do território.

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