Somente nos últimos dois anos, o setor produtivo do Paraná recebeu R$ 92 bilhões do governo federal. Nesta segunda-feira (24), Lula editou a Medida Provisória (MP) 1.289, abrindo um crédito extraordinário no valor de R$ 4,2 bilhões para garantir a execução do Plano Safra 2024/2025, assegurar o acesso ao crédito para o setor agropecuário, incluindo operações de investimento rural e agroindustrial, além de fortalecer o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
O deputado federal Zeca Dirceu destacou que essa medida reflete a preocupação do governo em manter a estabilidade do setor agropecuário, que é um dos pilares da economia brasileira, e em garantir a continuidade da produção de alimentos, evitando possíveis crises de abastecimento, que elevariam a inflação sobre os bens alimentícios. “A abertura do crédito extraordinário é uma resposta estratégica para mitigar riscos e assegurar que o Plano Safra 2024/2025 possa ser executado de forma eficaz,” emendou.
O parlamentar ressaltou o impacto positivo dos programas e transferências do governo Lula (PT) nos últimos dois anos no Paraná, cuja atuação acontece em duas pontas. Por exemplo, são mais de 615 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família e R$ 92,2 bilhões destinados ao Plano Safra. Somente as transferências federais (constitucionais, legais, discricionárias ou por emendas) alcançaram mais de R$ 20 bilhões. “São valores históricos, sem comparação com o governo anterior que comprovam o quanto o governo Lula vem apoiando o setor produtivo”, destacou Zeca Dirceu.
Crédito extraordinário fortalece produção de alimentos
O presidente Lula justificou a abertura do crédito extraordinário de R$ 4,177 bilhões para evitar que a produção de alimentos fosse comprometida, colocando em risco a segurança alimentar do país. Além disso, mudanças no cenário macroeconômico, considerando que entre o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025) e o momento atual, houve uma elevação significativa nas taxas de juros. “A imprevisibilidade desse cenário exigiu uma ação rápida para garantir que os produtores rurais não fossem prejudicados”, justificou o presidente Lula.
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