Na última quinta-feira (10), 27 colaboradores(as) da Itaipu, sendo 11 empregados(as) e 16 estagiários(as), participaram da primeira Expedição Solidária. O projeto foi desenvolvido pelo programa Força Voluntária para que todos os colaboradores conheçam e aprendam sobre as instituições apoiadas pela Binacional, além de estimular o voluntariado.
Fotos: Michelle Einsiedel / Itaipu Binacional.
“Muitos dos voluntários já demonstraram interesse em fazer algum tipo de trabalho, mas não sabiam em qual instituição poderiam atuar", explicou a coordenadora do Força, Jessica Maris da Rocha Maciel. "Essa é uma iniciativa que busca incentivar esses voluntários novos, e também aqueles antigos que querem conhecer melhor outras instituições”, completou.
A visita começou às 7h30, quando os participantes saíram da Barreira Central com destino à Associação Fraternidade Aliança (AFA). Na entidade, eles assistiram a uma apresentação da orquestra formada por crianças e adolescentes atendidos no local e conheceram a estrutura. A segunda parada foi no Complexo Terapêutico Infantojuvenil Arturo Paoli, um programa inaugurado em julho de 2023 e administrado pela AFA. O projeto acolhe e dá assistência a crianças e adolescentes dependentes químicos ou que estejam sob medida protetiva.
O Centro de Atenção Integral ao Adolescente (CAIA) foi a instituição seguinte. Lá, são atendidos crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, com o objetivo de desenvolver aspectos intrapessoais e interpessoais, conforme a faixa etária. Além da sede principal do CAIA, onde os colegas estiveram, há equipes itinerantes que prestam serviços em outros bairros de Foz do Iguaçu. Com a participação desses grupos e com o apoio de parceiros, como a Itaipu Binacional, o número de crianças e adolescentes atendidos superou as expectativas do CAIA, chegando a aproximadamente 700 pessoas.
Jessica Maciel, coordenadora do Força Voluntária.
Segundo Jacson Gatelli, coordenador e antigo aluno da associação, o voluntariado é um setor fundamental para todas as áreas. “A colaboração e a participação do voluntário são muito importantes, porque a criança vive todo o amor e toda a doação. O voluntário é um espelho do bem para aquela criança”, disse ele.
Na visita, os colaboradores conheceram a história do CAIA e os espaços da instituição, além de almoçar no local. Para Izabela Cabrera, da Divisão de Relações Públicas, é importante conhecer locais em que a Itaipu investe seus recursos.
“Eu não conhecia o CAIA, estou bem impressionada. É palpável ver o trabalho, ver para onde como esse dinheiro está indo e o que está sendo feito. O voluntariado é algo a que eu estou procurando me dedicar mais, então está sendo bem útil e esclarecedor conhecer esse projeto e ver essas oportunidades que a gente tem aqui em Foz, que muitas vezes não são divulgadas como deveriam”, complementou Cabrera.
A última parada da primeira Expedição Solidária foi o Judofoz, associação esportiva que utiliza a arte marcial como ferramenta educacional para pessoas a partir de três anos. As aulas começaram no Centro Escola Bairro Érico Veríssimo, mas a demanda aumentou tanto que o Judofoz inaugurou sua própria sede em 2020. Hoje, são atendidos 464 alunos gratuitamente, com aulas de judô e atividades complementares.
Atividade na associação de judô.
Segundo o coordenador, fundador e professor do Judofoz, Josmar Gouveia, a Itaipu Binacional é uma grande parceira da instituição. “Esse convênio com a Itaipu nos permite entregar um produto de qualidade e uma das melhores estruturas do Paraná, almejando crescer ainda mais dentro da sociedade Iguaçuense”.
“Essa prática é fundamental para os empregados e para a sociedade como um todo”, disse Valmir Nogueira, da Divisão de Ação Ambiental. “Gostaria que todos os empregados da Itaipu prestassem algum tipo de apoio, não apenas financeiro, mas também, muito mais importante do que isso, doando seu tempo”, complementou.
As próximas edições da Expedição Solidária serão nos dias 14 de setembro e 19 de outubro.
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