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Marechal Cândido Rondon intensifica o combate ao mosquito Aedes aegypti com a instalação de ovitrampas

O método reforça o compromisso do município com a saúde pública e a prevenção das arboviroses, promovendo uma resposta mais rápida, direcionada e eficiente diante do atual cenário epidemiológico.

Por: Redação Fonte: Marechal Cândido Rondon
25/04/2025 às 15h38
Marechal Cândido Rondon intensifica o combate ao mosquito Aedes aegypti com a instalação de ovitrampas
(Foto: Divulgação)

Diante do expressivo aumento dos casos de dengue e chikungunya no Paraná, e
considerando a crescente preocupação local com o avanço dessas arboviroses, o setor
de endemias da Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon implementou uma
nova estratégia de vigilância entomológica: as ovitrampas. A medida visa monitorar e
controlar de forma mais eficaz a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes
albopictus, principais vetores dessas doenças.


As ovitrampas são armadilhas simples, porém altamente eficazes, compostas por um
recipiente plástico preto com água limpa e uma palheta de madeira (geralmente de
Eucatex), onde as fêmeas dos mosquitos depositam seus ovos. A contagem desses
ovos permite identificar precocemente as áreas com maior densidade vetorial,
possibilitando o direcionamento mais preciso das ações de controle.


Essa tecnologia de monitoramento, recomendada pelo Ministério da Saúde e
normatizada no Estado do Paraná por meio da Nota Técnica nº 12/2023 –
DVDTV/CVIA/SESA, tem se mostrado uma ferramenta estratégica em diversos
municípios brasileiros, contribuindo significativamente para a redução dos índices de
infestação.


A implantação de ovitrampas em Marechal Cândido Rondon iniciou no bairro Floresta,
selecionado com base em critérios epidemiológicos. Os pontos de instalação seguem
orientações técnicas específicas, como a necessidade de proteção contra sol e chuva,
altura adequada em relação ao solo e, quando necessário, a autorização expressa do
morador.


As ovitrampas são monitoradas em ciclos mensais, com substituição das palhetas após
cinco a sete dias e recolhimento das armadilhas em até 14 dias. As palhetas são então
encaminhadas ao laboratório para contagem e análise, gerando indicadores como o
Índice de Densidade de Ovos (IDO) e o Índice de Positividade das Ovitrampas (IPO),
fundamentais para a estratificação do risco entomológico.


O sucesso da estratégia depende não apenas da execução técnica adequada, mas
também da colaboração da comunidade. A participação dos moradores é essencial
tanto para permitir a instalação das armadilhas quanto para garantir sua preservação.
A expectativa da equipe de vigilância é expandir o uso das ovitrampas para outras
localidades do município, conforme a evolução dos dados e a necessidade de
intensificação das ações de controle vetorial. O método reforça o compromisso do
município com a saúde pública e a prevenção das arboviroses, promovendo uma
resposta mais rápida, direcionada e eficiente diante do atual cenário epidemiológico.

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