A Prefeitura de Foz do Iguaçu promoveu nesta sexta-feira (25), uma reunião construtiva entre representantes dos sindicatos dos servidores e dos professores, com o objetivo de esclarecer a situação financeira do município e discutir como contemplar as reivindicações das categorias. O encontro contou com os esclarecimentos do Prefeito General Silva e Luna, do Secretário de Finanças e Orçamento, General Eduardo Garrido, e da Secretária de Administração, Larissa Ferreira, que apresentaram uma análise detalhada dos desafios e das possibilidades orçamentárias.
O prefeito de Foz do Iguaçu, General Silva e Luna, também fez questão de falar sobre os compromissos assumidos e sobre uma trajetória de credibilidade. “Ainda não recebemos os recursos levantados do estado e em nível federal, mas eles vão chegar. Vamos honrar o que prometemos, mas é preciso ter responsabilidade”, destacou.
Demandas em todas as áreas
Durante a explanação dos secretários, os representantes da prefeitura destacaram que a saúde, atualmente, consome 35,2% do orçamento municipal, refletindo as crescentes demandas da população. Além disso, foram abordadas as necessidades nas áreas de educação, segurança, mobilidade urbana, entre outras, que também exigem atenção especial.
Embora a reunião tenha revelado um cenário econômico desafiador, houve um compromisso claro por parte da administração municipal em manter a transparência sobre a situação financeira. O General Garrido enfatizou a importância de agir com responsabilidade, destacando que é essencial para a construção de um diálogo saudável entre a administração e os servidores. “Precisamos dar a visão do que é possível para atender os servidores”, comentou.
Um dos principais pontos discutidos foi as demandas dos servidores e professores. O compromisso assumido pela prefeitura incluiu um reajuste de 10% no vale-alimentação, que passará de R$ 500,00 para R$ 550,00, a partir de maio. Além disso, ficou acordado que a metade do 13º salário será paga em junho, medidas que agradaram os representantes dos servidores.
As lideranças dos sindicatos, Sismufi e Sinprefi, aproveitaram a oportunidade para sugerir o parcelamento das pendências financeiras dos últimos anos, uma proposta que será considerada pelos representantes da prefeitura. A proposta foi levantada pelo presidente do Sismufi, Aldevir Hanke, que considerou positiva a reunião. “Debatemos as questões e precisamos ter essa abertura e diálogo franco”, destacou. A presidente do Sinprefi, Viviane Fiorentin, comentou que a reunião serviu para sair com compromissos assumidos. “Vamos aguardar fechar o índice e repassar para categoria em assembleia”.
O prazo para a definição das questões relacionadas à data-base foi estabelecido para o dia 14 de maio, data em que será divulgado o índice de reajuste.
O encontro representou um passo significativo na construção de um diálogo aberto e respeitoso, com a intenção de atender às reivindicações dos servidores e professores, mesmo diante de um quadro financeiro complexo. A disposição da administração em ouvir e dialogar com as categorias é um sinal positivo de que é possível encontrar soluções que atendam a todos e promovam o bem-estar da comunidade, “mas não conseguimos resolver tudo o que herdamos”, disse a secretária.
A iniciativa da prefeitura em promover um espaço de esclarecimento e discussão é um exemplo de como o respeito e a transparência podem contribuir para a construção de um ambiente mais colaborativo. Nesse ambiente, as necessidades da população e dos servidores são levadas em consideração nas decisões administrativas.