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Secretaria do Meio Ambiente identifica árvores invasoras no Horto Municipal

Após ação em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), serão removidas as espécies para recuperação da flora nativa

Por: Redação
30/04/2025 às 07h51
Secretaria do Meio Ambiente identifica árvores invasoras no Horto Municipal
(Foto: Divulgação)

A Secretaria do Meio Ambiente (SMMA), em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), iniciou, nesta segunda-feira (28), o processo de identificação e marcação das árvores de espécies exóticas (invasoras) no interior do Horto Municipal do Parque Ecológico Diva Paim Barth, em Toledo.

O trabalho faz parte de um esforço de recuperação ambiental e obedece diretrizes previstas no Plano de Biodiversidade de Toledo. Segundo a bióloga Lilian Queli Cardoso, da SMMA, a ação começa com a identificação das árvores por meio de características biológicas, como folhas e troncos. “Nós vamos até o local confirmar a espécie e realizar a marcação. Em seguida, elaboramos um relatório técnico para solicitar a licença de substituição junto ao órgão ambiental”, explicou.

Após a autorização, a remoção será feita por uma empresa contratada por meio do programa municipal de recuperação de nascentes e áreas degradadas. Segundo Lilian, todas as árvores exóticas eliminadas serão substituídas por espécies nativas, com o objetivo de enriquecer a vegetação local e restaurar o equilíbrio ecológico.

A preocupação com espécies invasoras é relativamente recente no Brasil, mas hoje é reconhecida como uma das principais ameaças à biodiversidade. Muitas dessas árvores foram plantadas antes do entendimento atual sobre seus impactos negativos. “Na época da fundação do parque, em 1994, não se sabia dos riscos de introduzir espécies de outros biomas. Hoje, sabemos que elas podem dominar áreas naturais, impedir a regeneração nativa e até afetar culturas agrícolas”, explicou Lilian.

Durante a vistoria técnica no local, o agente de fiscalização do IAT, Norci Nodari, reforçou os prejuízos causados por essas espécies. “Muitas árvores exóticas não contribuem para a melhoria ambiental. Algumas flores são tóxicas para aves e insetos, como as abelhas sem ferrão, e acabam se tornando um fator nocivo ao ecossistema”, alertou.

Segundo Nodari, espécies como leucena, espatódea e alfeneiro foram amplamente utilizadas no passado por razões estéticas e de sombreamento, sem considerar seus efeitos sobre o ambiente. “Essas árvores se multiplicam facilmente por sementes e galhos, e, uma vez instaladas, dominam o ambiente, criando sombra excessiva e dificultando a regeneração de outras espécies”, detalhou.

Nodari completou que, como o Horto gera recursos por meio do ICMS Ecológico, a substituição das exóticas é uma obrigação legal e também um passo importante para fortalecer a vegetação nativa e a biodiversidade local.

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