Nem sempre as conversas sobre empreendedorismo tocam neste ponto crucial, mas a jornada de construir algo novo inevitavelmente nos convida a desapegar. É sobre deixar ir a necessidade constante de validação externa, o aconchego familiar da nossa antiga zona de conforto e a ansiedade por colher frutos imediatos.
Empreender exige persistência, mesmo quando a solidão se instala e a visão que nos guia parece incompreensível aos olhos alheios. É um caminhar que, muitas vezes, nos impele a desconstruir a nossa antiga identidade, a abandonar velhos hábitos e crenças limitantes para abraçar a pessoa que precisamos nos tornar para viver o propósito que nos move.
Essa metamorfose interior requer uma dose generosa de coragem para enfrentar o desconhecido, uma fé inabalável no nosso potencial e uma constância resiliente diante dos obstáculos. Empreender não é apenas um negócio, é um chamado profundo que ressoa em nossa alma. E em cada renúncia consciente que fazemos ao longo do caminho, encontramos um terreno fértil para o crescimento, cultivando maturidade, fortalecendo nossa resiliência e emanando uma autoridade genuína que inspira.