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Rondonenses integram equipe de professores que participam do projeto: Ganhando o Mundo Professor

Nessa primeira etapa, 99 profissionais da educação do Paraná vão para Canadá e Finlândia (que são referência no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), onde terão oportunidade de contato com técnicas de ensino inovadoras e trocarão experiências pedagógicas com profissionais que aplicam outras metodologias de ensino.

28/08/2023 às 16h05 Atualizada em 28/08/2023 às 16h09
Por: Redação Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná
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Governador Carlos Massa Ratinho Jr participa do encontro com professores do Projeto Ganhando o Mundo que irão viajar para o Canadá e Finlândia Foto: Gabriel Rosa/AEN
Governador Carlos Massa Ratinho Jr participa do encontro com professores do Projeto Ganhando o Mundo que irão viajar para o Canadá e Finlândia Foto: Gabriel Rosa/AEN

“Nunca é tarde para agregar conhecimento e desenvolver novas estratégias de ensino. O que temos observado em nossas escolas é uma participação ativa por parte dos alunos em atividades nas quais atuam como protagonistas. Por isso, vamos procurar novas técnicas pedagógicas que viabilizem este tipo de movimento, fundamental para a nova geração”, afirma Ana Barth de Oliveira, professora no Colégio Estadual Aldo Dallago, no município de Ibaiti, no Norte Pioneiro, selecionada para conhecer o Canadá dentro do programa Ganhando o Mundo.

Há 20 anos à frente das salas de aula, a pedagoga, que acumula grande experiência na área educacional, não esconde o entusiasmo com a experiência que está prestes a vivenciar. "Será uma experiência incrível", complementa.

lançamento do programa Ganhando o Mundo Professores aconteceu nesta segunda-feira (28), no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Realizado por meio da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), ele promove capacitação continuada para professores da rede estadual de ensino por meio da vivência em países de línguas estrangeiras.

Nessa primeira etapa, 99 profissionais da educação do Paraná vão para Canadá e Finlândia (que são referência no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), onde terão oportunidade de contato com técnicas de ensino inovadoras, aplicadas nos melhores sistemas educacionais do mundo, e trocarão experiências pedagógicas com profissionais que aplicam outras metodologias de ensino.

As viagens estão programadas para o mês de outubro e o período de imersão será de três semanas (para os 75 professores que vão para o Canadá) e de quatro semanas (para os 24 professores que vão para a Finlândia). 

Professora da rede estadual desde 2011, Corine Vanessa Costa atua à frente dos colégios estaduais Alfredo Parodi e Pio Lanteri, ambos em Curitiba, e também está ansiosa. Por incentivo dos colegas da rede ela se inscreveu para o processo seletivo e, após selecionada para participar da imersão no Canadá, o misto de emoções foi inevitável. Esta será sua primeira experiência profissional fora do Brasil.

“A missão é fortalecer a expertise em todas as frentes do ensino, mas a emoção em conhecer outra cultura e agregar vivências é indescritível”, diz. Entre os objetivos da professora, está a conexão com os demais professores que participarão do programa, além do networking com profissionais canadenses. “Estabelecer uma rede de contatos na área educacional é fundamental, pois facilita o compartilhamento de conhecimento e boas práticas, e também promove colaborações enriquecedoras que impulsionam o desenvolvimento e a inovação no campo da educação”.

O programa também vai proporcionar a primeira viagem internacional para a professora Andreia Bach, do Colégio Estadual Frentino Sackser, de Marechal Cândido Rondon, no Oeste. "Para mim é um grande sonho que está sendo realizado. Eu sempre tive este desejo, sempre quis ter uma oportunidade como esta. Nunca fui para outro país, por isso estou numa expectativa dobrada", completa. 

Para a professora, o intercâmbio deve ser um marco profissional e pessoal. "Estou muito ansiosa por tudo que vou ver no Canadá, que é uma referência mundial na educação. E mais ansiosa ainda pelo que vou poder trazer para minha escola e meus alunos, podendo aplicar na nossa realidade", acrescenta.

É o mesmo sentimento da professora de inglês Camila Alves, de Mercedes, no Oeste do Paraná. "Como educadora, é uma grande emoção conhecer uma país que é um exemplo de boas práticas e bons resultados. Estou muito feliz de ter uma oportunidade que nunca imaginei ter", afirma.

GANHANDO O MUNDO PROFESSORES – Em seu ano de estreia, o Ganhando o Mundo Professores é uma ampliação do Ganhando o Mundo, programa de intercâmbio internacional criado para possibilitar a ampliação do repertório cultural e acadêmico dos estudantes, permitir sua vivência e experiência na realidade de outros países. Para esta primeira edição do programa para professores foram investidos R$ 3,9 milhões.

Nos mesmos moldes da versão dos alunos, no Ganhando o Mundo Professor os custos de alimentação, hospedagem, transporte, emissão de vistos e passaportes, passagens aéreas e terrestres, exames médicos, vacinas, seguro viagem e saúde, taxa de matrícula, mensalidade da escola no exterior, material didático, uniforme, tradução juramentada da documentação escolar, reuniões de orientação, assim como o curso preparatório de língua estrangeira, são custeados pela Seed-PR.

Os professores selecionados participaram de um edital aberto pela Secretaria de Educação. A seleção levou em conta dois critérios: experiência no programa Formadores em Ação e uma prova didática, em que era necessário elaborar um plano de ação abordando uma situação-problema do ambiente escolar e uma proposta de solução. As vagas foram abertas para professores ou pedagogos cursistas e professores ou pedagogos formadores de todas as regiões do Estado.

Também foi preciso fazer um teste de proficiência em inglês, o que ajudou a determinar o país de destino do participante. O candidato que teve nota igual ou superior à B2, conforme o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (CEFR), foi classificado para as vagas na Finlândia (onde o curso será ministrado em língua inglesa). Os que tiveram nota inferior à B2 foram classificados para as vagas no Canadá (onde a formação será em português).

Os professores selecionados para o Canadá ainda terão um curso preparatório de inglês ofertado pela Secretaria de Educação, para que possam se comunicar no país.

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