A abertura do evento aconteceu na manhã deste sábado (10) e contou com a participação de profissionais da América Latina e participantes de outros estados como Mato Grosso, Maranhão, Distrito Federal, Ceará, além de mães atípicas, autistas, professoras, empresárias, pediatras, médicas de família e jornalistas, mas, sobretudo, teve a participação de duas autistas, uma médica de Brasília, diagnosticada em idade adulta, e uma militar do Maranhão.
Autoridades que lidam com essa situação diariamente também estiveram presentes, como a secretária da Educação de Foz, Silvana Garcia, e o secretário da Saúde, Fabio de Mello. O prefeito, General Silva e Luna, destacou na abertura que não basta enxergar os problemas com os olhos do gestor. “É preciso sentí-los com o coração. E o autismo exige exatamente isso: sensibilidade e empatia.”
O evento foi organizado pela AMABrasil e teve como objetivos principais esclarecer e conscientizar sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista), combater o preconceito e a discriminação, promover a inclusão e o acolhimento e estimular a busca por diagnóstico e a aceitação do transtorno.
O Congresso oferece conteúdo científico e prático sobre genética, diagnóstico, terapias, alimentação, mercado de trabalho e diversidade. Todos esses temas debatidos através de 14 profissionais de destaque.
O presidente da AMABrasil, Milton Andrade, comentou que uma pesquisa indica que até 2030, cada família terá um autista. E indaga o que fazer para aumentar a empatia, ter mais acolhimento, mais humanização?
“O objetivo é suscitar conhecimento, compartilhar conhecimento com mães atípicas, pais atípicos, profissionais da saúde, da educação. Com certeza, vai suscitar muita coisa este congresso”, destacou.