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Com obras avançadas, Estado lança pedra fundamental do Centro de Inovação da UEL

Obras tiveram início em março e seguem em cronograma acelerado. A Universidade Estadual de Londrina será a primeira instituição de ensino superior estadual do Paraná a abrigar um Parque Tecnológico, cujo investimento é de R$ 50 milhões, com a participação do Governo do Estado, por meio das secretarias de Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e da Fundação Araucária.

Por: Redação Fonte: AEN
19/05/2025 às 11h05
Com obras avançadas, Estado lança pedra fundamental do Centro de Inovação da UEL
Obras avançadas: lançada pedra fundamental do Centro de Inovação Tecnológica da UEL Foto: Gabriel Pires/SEIA-PR

Lideranças políticas, empresários e representantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) participaram sábado (17) da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Centro de Inovação Tecnológica que está sendo construído anexo à Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da UEL, no Campus Universitário. As obras tiveram início em março e seguem em cronograma acelerado. Praticamente toda a fundação foi concluída, com metade da parte estrutural entregue, feita em viga metálica.

A obra terá 2 mil metros quadrados de área construída, dividida em dois blocos. O primeiro já recebeu cobertura, sendo que na próxima semana, deverá ser concluída a segunda etapa.

A obra segue o conceito de construção industrial. A parte de alvenaria é feita em estrutura metálica, isopainel em gesso acartonado e acabamento em fachada de vidro. Pelo cronograma, o prédio deverá ser entregue totalmente concluído e mobiliado em março do próximo ano.

A UEL será a primeira instituição de ensino superior estadual do Paraná a abrigar um Parque Tecnológico, formado a partir da construção do Centro de Inovação no Campus e da reforma do prédio Reynaldo Ramon, às margens da PR-445, que será um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

O projeto completo do Parque Tecnológico prevê investimento de R$ 50 milhões, com a participação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e da Fundação Araucária. O prédio do Centro de Inovação está sendo construído pela construtora A.Yoshii, que doou o projeto arquitetônico e está investindo R$ 12 milhões na obra.

 

O secretário de Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, destacou que o projeto do Centro de Inovação Tecnológica surpreende pela rapidez. Ele lembra que a primeira conversa com os proprietários da construtora A.Yoshii ocorreu em outubro do ano passado. O casal Atsushi e Kimiko Yoshii concordou com a parceria público-privada, como uma forma de marcar os 60 anos de atividades da empresa.

A partir daí, informou o secretário, foram realizadas visitas em cidades como Porto Alegre (RS), São José dos Campos (SP) e Ribeirão Preto (SP), que mantêm projetos de ambiente de inovação semelhante ao que Londrina passará a ter a partir do próximo ano. “A disposição e a agilidade da família Yoshii é importante e deve estimular para que outras empresas possam interagir com o governo em projetos que beneficiem a sociedade”, avaliou.

A reitora da UEL, Marta Favaro, elogiou a agilidade com que a construção está sendo executada e destacou que estudantes dos cursos de Engenharia Civil e de Engenharia Elétrica estão aproveitando o canteiro de obras para se inteirar de detalhes construtivos e da tecnologia utilizada. Juntamente com professores, os estudantes estão participando de visitas técnicas para ver de perto detalhes do sistema construtivo utilizado em projetos com características industriais.

“Estamos tendo vários ganhos com essa parceria. Hoje o canteiro de obras representa um espaço de formação e futuramente vai juntar todos os ativos da inovação da Universidade”, considerou a reitora.

INVESTIMENTO – O empresário Atsushi Yoshii lembrou que a primeira doação à UEL ocorreu em 2000, com a construção do prédio da Incubadora de Empresas (Intuel), que mais tarde se transformaria na Agência de Inovação Tecnológica (Aintec). Recentemente, em maio de 2022, a empresa se responsabilizou por uma reforma completa no prédio com substituição do piso, recuperação do calçamento externo e da fachada, além de pintura interna e externa e recuperação da rede lógica e de iluminação.

O empresário lembrou que a iniciativa teve origem a partir de um trabalho pioneiro da professora aposentada do Departamento de Computação da UEL, Cleusa Asanome, que coordenava o projeto Gênesis do Norte do Paraná (Genorp), com o objetivo de disseminar startups de tecnologia. As atividades eram desenvolvidas em uma sala cedida, na Biblioteca Central. Atsushi conhecia a professora desde quando trabalhava no setor de obras da prefeitura de Apucarana. Cleusa era desenhista e apoiava os projetos desenvolvidos pelo município.

Segundo o empresário, ao conhecer o projeto, ele se sensibilizou e decidiu apoiar com a construção e doação do prédio que abrigaria a Intuel. A professora Cleusa faleceu no dia 10 de maio, em Curitiba, aos 72 anos. Ela estava aposentada desde 2001. A última entrevista dela foi concedida ao Jornal Notícia da UEL, em 2021, por ocasião dos 50 anos da Universidade, quando ela contou a trajetória do projeto Genorp, que originou a Intuel e, posteriormente, a Aintec.

Hoje a UEL segue avançando na área com o Centro de Inovação Tecnológica. “São realizações para beneficiar a sociedade, considerando sempre a sustentabilidade”, comentou a empresária Kimiko Yoshii, sobre a obra feita a partir da parceria entre a empresa e o governo estadual. Em sua estrutura acadêmica e administrativa, a UEL tem atualmente Laboratórios de Ensino e Pesquisa, Órgãos de Apoio, uma Central Multiusuária de Laboratórios e a Aintec.

A partir do próximo ano deve se somar a esta infraestrutura o Centro de Inovação Tecnológica, anexo à Aintec, e o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com a reforma do prédio Reynaldo Ramon. Com isso, a Universidade passará a abrigar todo o ciclo de desenvolvimento de empresas de base tecnológica - incubação, aceleração, scale up e criação de indústrias.

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