A Prefeitura de Foz do Iguaçu apresentou nesta quarta-feira (21), no plenário da Câmara Municipal, o Relatório Detalhado do 1º Quadrimestre de 2025 da Secretaria Municipal da Saúde. O documento destaca o compromisso da atual gestão com a responsabilidade fiscal, a ampliação do acesso aos serviços e o enfrentamento de gargalos históricos do Sistema Único de Saúde (SUS) no município.
Um dos pontos mais expressivos foi o investimento de 33% do recurso próprio em saúde - mais do que o dobro dos 15% exigidos pela Constituição Federal. Esse esforço financeiro permitiu a manutenção de serviços essenciais, a reestruturação de fluxos de atendimento e o avanço em áreas médicas com consultas e exames.
“Estamos conduzindo a saúde de Foz com responsabilidade, técnica e compromisso com a população. Em um cenário nacional de escassez, conseguimos aplicar os recursos com foco em prioridades sanitárias para resultados concretos”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Fábio de Melo. Ele destaca ainda que 68% dos R$ 190 milhões investidos no setor no quadrimestre vieram dos cofres do próprio município.
A cobertura das equipes de Estratégia de Saúde da Família está em 100% do território, com 95 médicos atuando na Atenção Primária à Saúde. No entanto, o município ainda não possui profissionais em escala para cobrir férias e atestados. Para enfrentar esse desafio, a Prefeitura já solicitou ao Ministério da Saúde a adesão de 25 novos médicos pelo programa Mais Médicos e concurso público na área está em fase de organização pela Administração.
Outro avanço foi registrado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A UPA João Samek realizou 41.657 atendimentos entre janeiro e abril, enquanto a UPA Walter Cavalcante Barbosa somou 32.988. No Hospital Municipal Padre Germano Lauck, foram realizadas 3.214 cirurgias, sendo 1.285 delas eletivas.
“Nós temos trabalhado com total transparência e compromisso em apresentar à sociedade os dados da saúde pública. A publicação desses relatórios é parte fundamental da gestão participativa e responsável que buscamos”, destacou a secretária adjunta Jaqueline Tontini, que acompanhou a audiência na Câmara e respondeu a questionamentos de vereadores e do Conselho Municipal de Saúde.
Os indicadores epidemiológicos também refletem os esforços da rede municipal. A mortalidade infantil caiu de 7,58 para 6,9 por mil nascidos vivos, abaixo da média nacional e da meta pactuada pelo município. Já a mortalidade materna foi zerada no quadrimestre, resultado de ações integradas de atenção à gestante e ao parto humanizado. Casos de dengue recuaram drasticamente: foram 4.321 registros em 2025 contra 15.747 no mesmo período do ano anterior e uma conquista fundamental da gestão foi a ampliação do projeto Wolbachia para 100% do território municipal ainda esse ano.
O prefeito General Silva e Luna enfatizou o papel estratégico da saúde pública para o desenvolvimento social. “Foz do Iguaçu tem um dos maiores desafios sanitários do Brasil, por estar na tríplice fronteira. Mesmo assim, estamos conseguindo avançar com responsabilidade, coragem e planejamento. Nosso compromisso é seguir melhorando esses índices, ampliar o atendimento e garantir que cada iguaçuense tenha acesso digno à saúde”, afirmou.
O relatório reforça ainda a atuação da Secretaria Municipal de Saúde em áreas como saúde mental, vigilância sanitária, saúde da mulher, saúde da criança e atenção à pessoa com deficiência. Ao todo, foram mais de 487 mil atendimentos na Atenção Primária, 2.866 cirurgias realizadas e mais de 21 mil exames por imagem neste 1º quadrimestre de 2025.
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