Há três anos, o agricultor Marco Portes tem utilizado a Inteligência Artificial (IA) em sua propriedade, localizada em Cascavel, no oeste do estado.
Ele garante que a produtividade dos mais de quatrocentos hectares aumentou após o investimento: “Nesta última safra nós tivemos ganhos efetivos de 6 a 16 sacos por alqueires. Eu não conseguia ter dados tão precisos em pouco tempo”, explica.
Marcos Ferronato, especialista em Inteligência Artificial, explica que a IA consegue combinar dados e identificar problemas que podem ocorrer nas lavouras, como pragas e doenças, entre outras situações que requerem maior agilidade para evitar maiores danos na produtividade.
Segundo o produtor de Cascavel, a tecnologia não é barata, mas, com o resultado que oferece, diz que o investimento compensa: “Custo versus agilidade".
Para o especialista em inovação Arthur Igreja, que viaja o mundo explorando esse universo da inteligência artificial, o Brasil está aplicando bem a novidade.
De acordo com Igreja, o que falta melhorar neste aspecto é levar a tecnologia para mais pessoas no país:
"Hoje as máquinas coletam um volume enorme de dados que não são usados. A longo prazo a tecnologia vai ajudar a dar sugestões de como aquele agricultor pode trabalhar melhor, produzir mais, como uma espécie de conselheiro, copiloto”, finaliza.
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