Em 22 de maio de 1960, às 15:11 UTC-4, o Chile foi palco do maior terremoto já registrado na história da humanidade: o Terremoto de Valdivia. Com uma magnitude surpreendente, esse megatremores devastou uma vasta área do país, estendendo-se por mais de 400.000 quilômetros quadrados, desde Talca até a Ilha de Chiloé. Cidades costeiras como Toltén foram varridas pela fúria da natureza, deixando um rastro de destruição e desespero.
A magnitude desse evento foi tão extraordinária que ele não apenas alterou a geografia local, mas também gerou um tsunami que cruzou o Oceano Pacífico, atingindo lugares tão distantes quanto o Japão, o Havaí e as Filipinas. O impacto foi um lembrete contundente da imensa energia que pode ser liberada pelas placas tectônicas da Terra.
O Terremoto de Valdivia não é um caso isolado, mas sim o expoente máximo de uma lista de eventos sísmicos que moldaram a história e a geografia do nosso planeta. Esses gigantes subterrâneos são o resultado do movimento constante das placas tectônicas, que se chocam, se separam e deslizam umas sobre as outras, liberando a energia acumulada na forma de tremores.
Valdivia, Chile (1960): Magnitude estimada em 9.5
Prince William Sound, Alasca, EUA (1964): Magnitude 9.2
Sumatra, Indonésia (2004): Magnitude 9.1 (causou um tsunami devastador no Oceano Índico)
Sendai, Japão (2011): Magnitude 9.1 (também gerou um grande tsunami e afetou a usina nuclear de Fukushima)
Kamchatka, Rússia (1952): Magnitude 9.0
Maule, Chile (2010): Magnitude 8.8
Equador-Colômbia (1906): Magnitude 8.8
Ilhas Rat, Alasca, EUA (1965): Magnitude 8.7
Assam-Tibete (1950): Magnitude 8.6
Nias, Indonésia (2005): Magnitude 8.6
Esses eventos servem como um lembrete vívido da força implacável da natureza e da importância de entendermos e nos prepararmos para os desafios que ela pode apresentar. A ciência da sismologia avança continuamente, mas a magnitude e a imprevisibilidade de terremotos como o de Valdivia nos mantêm humildes diante do poder do nosso próprio planeta.
Entender a magnitude dos maiores terremotos registrados nos ajuda a compreender a imensa força da natureza. Esses eventos, embora raros em suas maiores escalas, deixam um legado de destruição e aprendizado.
Aqui está uma lista dos 20 maiores terremotos já registrados, com base nas magnitudes estimadas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que é a principal fonte de dados sísmicos globais:
Valdivia, Chile (1960): Magnitude 9.5
Prince William Sound, Alasca, EUA (1964): Magnitude 9.2
Sumatra, Indonésia (2004): Magnitude 9.1 (responsável pelo devastador tsunami do Oceano Índico)
Tohoku, Japão (2011): Magnitude 9.1 (causou um grande tsunami e o acidente nuclear de Fukushima)
Kamchatka, Rússia (1952): Magnitude 9.0
Maule, Chile (2010): Magnitude 8.8
Equador-Colômbia (1906): Magnitude 8.8
Ilhas Rat, Alasca, EUA (1965): Magnitude 8.7
Assam, Tibete (1950): Magnitude 8.6
Sumatra, Indonésia (2012): Magnitude 8.6
Alasca, EUA (1946): Magnitude 8.6
Kuril Islands, Rússia (1958): Magnitude 8.6
Norte de Honshu, Japão (1994): Magnitude 8.3
Ilhas Aleutas, Alasca, EUA (1986): Magnitude 8.0
México (1985): Magnitude 8.0
Peru (2007): Magnitude 8.0
Samoa (2009): Magnitude 8.0
Ilhas Salomon (2013): Magnitude 8.0
Chile (2015): Magnitude 8.3 (Coquimbo)
Papua-Nova Guiné (2019): Magnitude 8.0