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Marechal Cândido Rondon, PR
A Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu vem, desde o início de 2025, aplicando esforços para reduzir o tempo de espera dos pacientes para consultas das especialidades médicas. Mesmo sem aumento no valor do orçamento, já houve significativos avanços em diversas áreas, como neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ginecologia.
Entre as medidas que possibilitaram a diminuição das filas, estão o aumento da integração entre as áreas da Saúde, a realização de mutirões de consultas, como o de ginecologia feitos em março, com 330 consultas ofertadas, e a busca ativa de pacientes com pendências no cadastro, ou seja, que aguardam na fila mas estão com o número de telefone ou endereço desatualizados.
Por isso, é fundamental que o usuário procure a Unidade Básica de Saúde sempre que houver mudança de endereço ou número de telefone, a fim de manter seus dados de cadastro atualizados.
“Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas em oito meses tivemos expressivos avanços. Nossa intenção é diminuir ao máximo o tempo de espera em todas as especialidades”, afirma o secretário municipal de Saúde, Fabio de Mello.
Ele explica que, para isso, a pasta está trabalhando em novos editais de contratação de médicos e em parcerias com outras instituições, como a Associação Fraternidade Aliança (AFA), a Apae e o Centro de Nutrição Infantil (CENNI), para viabilizar consultas em especialidades nas quais o município possui menor número de profissionais, como a neuropediatria e a gastropediatria.
Progressos
Os números demonstram os avanços: na oftalmologia, por exemplo, no início do ano eram 2.632 pacientes na fila. Atualmente, são 1.380, sendo 670 pacientes na situação de pendência do cadastro, representando uma redução de 48%. “Lembrando ainda que zerar a fila é quase que impossível, uma vez que a demanda é constante”, ressalta a diretora de Atenção Especializada, Tatiane Elias.
Na otorrinolaringologia, eram 563 pacientes em janeiro aguardando. Agora, são 325, sendo 140 em situação de pendência - uma redução de 42%.
Na ginecologia, no início do ano eram 5.900 pacientes aguardando, atualmente são 3.033, com 184 pendências - uma redução de 48%.
Já na neurologia, em janeiro eram 1.049 pacientes em fila, agora são 542, com 409 pendências - redução de 49%.
Destaca-se ainda, que o tempo médio de espera para o primeiro atendimento nas especialidades de neurologia, otorrinolaringologia e oftalmologia varia entre 30 e 60 dias.
“Estamos modernizando nosso sistema para otimizar o processo de busca ativa, com o objetivo de reduzir o número de pacientes com pendências no cadastro. Mas é importante que os pacientes que estejam com o cadastro desatualizado compareçam às unidades básicas de saúde para corrigir os dados”, destaca Tatiane.
