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Toledo avança em educação e saúde, e obtém 2º maior IPDM geral do estado

Divulgado nesta quarta (13), Índice Ipardes de Desenvolvimento Municipal colocou a Capital Paranaense do Agronegócio (0,8618) atrás somente de Curitiba (0,8840)

15/09/2023 às 07h52
Por: Redação Fonte: Assessoria/Toledo
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Toledo foi um dos principais destaques positivos no levantamento anual divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A edição mais recente do Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), que avalia e acompanha o desenvolvimento socioeconômico das cidades paranaenses, colocou a Capital Paranaense do Agronegócio na segunda posição do ranking geral (a primeira do interior), com 0,8618, atrás apenas de Curitiba (0,8840) – Palotina (0,8596), Quatro Barras (0,8390) e Dois Vizinhos (0,8389) completam o “Top Five”.

O IPDM avalia o desempenho dos 399 municípios paranaenses a partir de dados administrativos captados até 2021 e fornecidos por órgãos públicos como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Ministério do Trabalho e Emprego, e Ministério da Saúde. Numa escala de 0 (mínima) a 1 (máxima), este índice faz aferições em relação à renda, aglutinando dados do mercado de trabalho formal e agropecuária; à educação, com indicadores da área relevantes; e à saúde, refletindo dados de mortalidade na infância, de monitoramento pré-natal e das mortes em geral. 

Em 2011, Curitiba era o único município que tinha o IPDM acima de 0,8, patamar considerado como “alto desempenho”. Dez anos depois, a Capital do Paraná tem a companhia de outras 28 cidades: Araucária, Cafelândia, Cambira, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Dois Vizinhos, Douradina, Francisco Beltrão, Itaipulândia, Jaguapitã, Joaquim Távora, Londrina, Mandaguari, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Maripá, Medianeira, Quatro Barras, Palotina, Paranavaí, Pato Branco, Quatro Pontes, Santo Inácio, Sabáudia, Saudade do Iguaçu, Toledo e Ubiratã.

Ainda nesta época, nosso município tinha IDPM de 0,7424 e, no intervalo de dez anos, este índice aumentou 16,08% e saltou dez posições no ranking geral. Boa parte deste crescimento se deve à melhoria nos índices em educação e saúde.

Neste período entre 2011 e 2021, o IDPM relacionado à educação avançou substancialmente, saindo de 0,7983 para 0,9812. Este índice representa um incremento de 22,91% e de 50 posições, saindo do 54º para o 4º lugar no ranking deste quesito, atrás somente de Atalaia (0,9913), Bom Jesus do Sul (0,9882) e Serranópolis do Iguaçu (0,9848), e à frente de Verê (0,9780).

Quanto à Saúde, Toledo também tem um índice que se aproxima do máximo: 0,9105, 17,57% maior que o registrado em 2011 (0,7744). Esse crescimento também se viu no lugar que o município ocupa neste ranking específico, saindo do 157º para 88º, um salto de 69 posições. Bom Sucesso do Sul (1,0000), Porto Vitória (0,9943), Altamira do Paraná (0,9939), Cambira (0,9924) e Diamante do Norte (0,9915) estão nas cinco primeiras posições.

No componente renda, o crescimento foi mais tímido (5,97%), mas não menos importante, pois Toledo saiu da 12ª (0,6546) e foi para 8ª posição (0,6937). À exceção de Curitiba (0,8332), todos os demais municípios possuem IPDM abaixo de 0,8, incluindo Palotina (0,7234), Quatro Barras (0,7206), Santo Inácio (0,7076) e Carambeí (0,7032), que completam o “Top Five”.

O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, entende que os resultados mais recentes decorrem da harmonia entre sociedade, empresas e poder público. “O desenvolvimento do nosso município se dá porque tanto o poder público quanto as pessoas físicas e jurídicas estão fazendo bem a parte que lhes cabe. É nos territórios que o Brasil se transforma, onde a vida acontece e nossa gestão tem encarado o compromisso de ser esse vetor da mudança para melhor, por meio de políticas públicas consistentes, formuladas a partir de entendimentos que se firmam com outros órgãos públicos e com a sociedade civil, debate importante que observam os mais diversos aspectos socioeconômicos e a satisfação dos cidadãos de todas as idades e classes sociais. É sob esta ótica, a de criar ambientes favoráveis para a felicidade e a elevação da autoestima, que se mede a efetividade das ações de um gestor municipal”, analisa.

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