
De acordo com o Head de Cereais da Copagril, Egon Luiz Syperreck, fazia muitos
anos que a cooperativa não registrava recebimento de soja com tal qualidade,
ainda no mês de dezembro.
A primeira carga recebida chamou atenção logo na chegada na unidade. Grãos
visualmente uniformes, bem formados, com umidade entre 13% e 14% e
produtividade estimada acima de 150 sacas por alqueire, um patamar
considerado excepcional para um período tão inicial da colheita. “É uma soja
muito bonita, com padrão e qualidade”, resume Syperreck.
O indicador técnico confirma a impressão visual. O peso de mil grãos (PMS)
atingiu entre 150 e 160 gramas, parâmetro que reforça que a cultura teve
condições adequadas para o seu desenvolvimento. Para efeito de comparação,
um PMS acima de 140 gramas já caracteriza uma soja de boa qualidade.
Segundo informações do Agrônomo Laercio Strohhaecker da Regional de Porto
Mendes, a safra de soja 2025/2026 será uma das melhores safras já colhida na
região.
Mais do que a primeira carga, o recebimento em dezembro marca oficialmente
o início do abastecimento dos silos da Copagril e a largada da colheita de soja na
região para a safra 2025/2026. De acordo com o Head Egon Syperreck, a
cooperativa esteve entre as primeiras do Oeste do Paraná a receber soja nesta
safra, reflexo da combinação entre plantio antecipado, uso de materiais
superprecoces e condições climáticas favoráveis.
As perspectivas para os próximos dias reforçam o cenário positivo. Com chuvas
regulares em dezembro e previsão de continuidade do bom regime hídrico.
Unidades de recebimento
Enquanto o grão começava a chegar, a Copagril já estava preparada. O
planejamento para o recebimento da safra teve início cerca de quatro meses
antes, com organização de espaço, manutenção, limpeza e higienização das
unidades. Todo o milho remanescente foi escoado, liberando capacidade para a
nova safra de soja.
A Cooperativa estruturou sua logística considerando volumes expressivos,
alinhando capacidade de armazenagem, fluxo de recebimento e participação
regional na produção de grãos. “Hoje, todas as unidades da Copagril estão
preparadas para receber uma safra grande”, afirma Egon.
É importante ressaltar que a Cooperativa investiu em modernização de
estruturas, com destaque para a unidade de Porto Mendes, que recebeu um
tombador para acelerar a descarga dos caminhões, reduzindo dependência de
mão de obra e aumentando a segurança do processo.
Outras unidades receberam ajustes semelhantes, com reorganização dos fluxos
de entrada e saída de grãos, visando reduzir filas e alcançar melhoria
operacional, oferecendo mais tranquilidade aos produtores que entregam sua
produção.
No Paraná são 13 unidades de recebimento, sendo quatro com perfil de
transbordo, estrategicamente posicionadas para atender o fluxo da safra.
Segundo Syperrek, em dezembro a Cooperativa já contratou 50% da mão de
obra necessária para realizar o trabalho de recebimento. “Estamos com vagas
abertas visando contratar mais pessoas para a safra”, afirma. Interessados
nessas oportunidades podem entrar em contato pelo fone: (45) 99840-0194.
Mato Grosso do Sul
No Mato Grosso do Sul, a colheita deve iniciar de forma mais consistente a
partir da segunda quinze na de fevereiro. Ainda assim, a Copagril mantém
estrutura preparada no Estado, com unidades em Mundo Novo, Eldorado,
Itaquiraí, além de uma terceira unidade de apoio em Tacuru, facilitando o
acesso e a logística para os cooperados da região.
Com a soja chegando antes do esperado no Paraná, qualidade acima da média e
estruturas prontas para grandes volumes, a Copagril inicia a safra 2025/2026
sob um cenário que combina antecipação, organização e confiança com o
produtor, elementos que, juntos, apontam para uma colheita que promete
entrar para a história na área de atuação da Cooperativa.

