Líderes dos mais diferentes setores produtivos e autoridades governamentais acabam de participar, no Biopark, em Toledo, de um dos mais importantes atos ao fomento da produção de alimentos saudáveis do Brasil. Eles assinaram compromisso de implementação do NAPI, o Novo Arrojo de Pesquisa e Inovação. A previsão é de que o projeto tenha potencial para injetar R$ 170 bilhões, com o estímulo à produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, no Produto Interno Bruto Brasileiro.
O NAPI envolve grandes empresas e cooperativas da região, donas de marcas mundialmente reconhecidas e apreciadas. Além delas, participam instituições de pesquisa e órgãos públicos. O presidente do Biopark, o bioquímico Luiz Donaduzzi, afirmou que essa é uma enorme oportunidade que se cria a partir dos fundamentos da pesquisa aberta. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, apresentou dados do agronegócio, sobre o DNA da cooperativa em produzir alimentos saudáveis e do desafio de todos de não apenas olhar para o futuro e sim de, juntos, construir o futuro.
“Toledo e região serão referência para o Brasil em uma área em forte expansão. Esse é um momento histórico”, destacou o prefeito do município Beto Lunitti. Falando em nome do secretário de Estado da Inovação Marcelo Rangel, Diogo Nogueira lembrou que um dos desafios da atual gestão paranaense é fazer do Paraná o estado mais inovador do Brasil. José Eduardo Bekin, presidente da Invest Paraná, lembrou que um dos motivos pelos quais o Estado atrai tantos investimentos é justamente o seu perfil inovador.
Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária, citou que o Paraná é o estado brasileiro que mais investe na formação superior com as universidades estaduais, somando oito mil doutores. “Temos que investir mais em pesquisa industrial, como fazem a Finlândia e a Islândia, que são países pequenos e fortes industrialmente”. Em nome do governador Ratinho Júnior falou o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona. Ele destacou a liderança do bioquímico Luiz Donaduzzi e de sua apurada visão em sugerir a criação de um instrumento de integração e de fomento à produção de alimentos como o NAPI.
“O Governo do Paraná se abriu para a comunidade trazer demandas, que somaram 360 e várias já encaminhadas para projetos. Os recursos de Ciência e Tecnologia têm que ser colocados à disposição da academia para fazer aquilo que a comunidade tem interesse. Temos que investir onde há retorno. O governador quer transformar o estado do Paraná no mais moderno e produtivo do país Por meio do atendimento das demandas do setor produtivo”, afirmou Bona.
O NAPI
Os objetivos do NAPI são organizar uma rede de pesquisadores na área de Alimentos Saudáveis; estabelecer um arranjo de pesquisa e inovação que integre as empresas do setor produtivo, grupos de pesquisa acadêmicos, órgãos públicos e sociedade, além de desenvolver produtos e serviços que impactem a população do Paraná e sejam referência internacional.
O projeto tem como parceiros BRF, Coopavel, Copacol, Copagril, C.Vale, Frimesa, Lar, Prati Donaduzzi, Primato Cooperativa, entre outras. Além disso, tem o apoio de instituições como Biopark, Fundação Araucária, Embrapa, Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Paraná.
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