Toda essa turbulência. Toda essa inquietação. Precisamos de pessoas que trabalhem para a paz. A gente vê as guerras do mundo. A gente vê tantas discussões, aquelas de longe que não acabam e as de perto que tanto incomodam.
A gente sente e sofre as consequências das guerras, conflitos e brigas de longe e dentro da nossa vida.
Se a gente mesmo deixar esse vento violento entrar, na nossa casa e no nosso coração, o que será de nossos dias, pensamentos e das nossas ações?
A gente pensa, como a situação foi parar naquele estado tão terrível e sem solução? Guerras e intrigas que já duram uma vida ou até mais. A gente vê a violência a morte e o sofrimento. Quando aqui perto e dentro não está tão diferente.
Se colhemos algum equilíbrio e sensatez, se estamos melhores hoje, é porque alguém algum dia, decidiu ceder, relevar e pacificar. Alguém trabalhou para a nossa paz de hoje. Alguém que teve a sabedoria, a autoridade, uma voz que entrou nos sentidos e no entendimento, que viu a paz como o benefício maior.
Se existirem pessoas que trabalhem para a paz, no hoje e no amanhã, colheremos sempre de seus doces frutos.
Mas o que estamos fazendo para que a paz continue? Na nossa casa e no nosso entorno?
A paz, por mais que a gente a queira tanto, não parece ser interesse de todos. As pessoas não ganham com a paz, elas estão ganhando com as guerras, com os conflitos. A guerra vende e atrai atenção. Ela ganha com as armas, com os traumas e com as consequências que geram em mim e em você. Então, todos nós estamos perdendo. Não somos coragem, somos medo. Não somos afeto, somos indiferença. Não somos justiça, somos violência.
A paz não é um lugar interessante para aqueles que fazem e vivem bem em guerra. A guerra os alimenta, os movimenta e os beneficia. Ganham com o sofrimento de vulneráveis. Se alegram com a dor dos outros. Alguém se beneficia com a dor e o sofrimento.
Pacificar está fora de uso, fora de moda. São poucas as pessoas que pacificam, se mobilizam para as concordâncias, acordos, a empatia, cooperação e para as vantagens compartilhadas.
Pessoas perdem a paz de dentro, porque já aprenderam a fazer tantas guerras fora e tantas confrontamentos, que a indiferença e a agressividade são a sua voz e a sua resposta.
A pessoa que trabalha para a paz, procura antes de tudo estar equilibrada, justa e coerente. Olhar a situação imparcialmente.
Precisamos aprender a exercitar e escolher o caminho da paz. De tal forma a colocar a vida acima de outras escolhas. A gente vê tanto de inquietação, ansiedade, medo, agressividade e violência.
O que estamos fazendo de nós e da nossa vida? Nos auto destruindo em nome do quê e a favor de quem? A gente não nasceu para guerra. A gente não foi feito para viver em conflitos. Vivemos para sentirmos paz e ter paz um com os outros. Do contrário, saímos do plano de Deus pra nós. Aquele que não está em Deus, atende a seus interesses egoístas e escolhe o caminho do conflito e da guerra. Quem está em Deus, escolhe os caminhos de sabedoria e prudência, os caminhos de paz. E como precisamos aprender mais de paz a cada dia. E como precisamos aprender a exercitar a paz.
Porque o ódio está gratuito e contagioso, o egoísmo e o individualismo é crescente. Trazer a paz para os nossos pensamentos, relacionamentos e para o nosso coração é um desafio diário. "Bem aventurados aqueles que trabalham pela paz, estes são filhos de Deus!"
Cladesnei Estefânia Schneider
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