Está agendada para começar às 14h da terça-feira (21) a audiência pública conjunta para debater o projeto de lei que trata da produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos (PL 5.008/2023), que atualmente são proibidos no Brasil. O debate será promovido pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Assuntos Sociais (CAS) e de Transparência e Fiscalização e Controle (CTFC).
O projeto é de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Para ela, mesmo proibido pela Anvisa, o cigarro eletrônico fica a cada dia mais popular no Brasil. Soraya cita pesquisas do Instituto em Pesquisa e Consultoria Estratégica que apontam que houve aumento significativo no consumo.
Em 2018, 500 mil pessoas usaram algum tipo de cigarro eletrônico nos 30 dias anteriores à pesquisa. Já em 2022, de acordo com o instituto, esse número passou para 2,2 milhões de pessoas. Na avaliação da senadora, a posição brasileira de simplesmente proibir a comercialização, a importação e a propaganda é o mesmo que tapar o sol com a peneira. Daí viria a importância da regulamentação.
A audiência pública foi requerida por Soraya e pelos senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Magno Malta (PL-ES), Eduardo Gomes (PL-TO), Zenaide Maia (PSD-RN) e Dr. Hiran (PP-RR).
Foram convidados para a audiência pública |
Mônica Andreis, da ACT Promoção da Saúde |
Alessandra Bastos Soares, ex-diretora da Anvisa |
Alexandro Lucian, do Diretório de Informações para Redução dos Danos do Tabagismo |
Dirceu Barbano, ex-presidente da Anvisa |
Jorge Alberto Costa e Silva, ex-presidente da Associação Mundial de Psiquiatria |
Lauro Anhezini Junior, da Associação Brasileira da Indústria do Fumo |
Ingrid Dragan Taricano, especialista em toxicologia |
Roberto Gil, do Instituto Nacional do Câncer |
José Hiran Gallo, do Conselho Federal de Medicina |
Glória Maria de Oliveira Latuf, da Anvisa |
Paulo César Corrêa, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia |
Stella Regina Martins, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo |
Guilherme Athayde Ribeiro Franco, promotor de Justiça |
Élida Graziane Pinto, procuradora |
Jaqueline Scholz, especialista em tratamento de tabagismo |
Como participarO evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. |
Fonte: Agência Senado
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