Enquanto a discussão política nas cidades paranaenses resume-se à consolidação de alianças para reforçar pré-candidaturas a prefeito e vice para as eleições de outubro próximo, na Capital, Curitiba, os bastidores fervilham, com muito mais intensidade. Porém, o foco está nas eleições para o governo do Estado e para o Senado, em 2026. A sinalização atual é a seguinte: a situação divide-se entre dois nomes fortes: o do primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi (PSD), e o prefeito da Capital, Rafael Greca, também do PSD. Curi, candidato à presidência da Alep, nas eleições previstas para agosto, tem como objetivo de vitaminar seu nome nos 399 municípios do Estado. Greca, por sua vez, navega em números de aprovação recorde em seu mandato e tem tratado os conteúdos de suas redes sociais com profissionalismo e bom humor. Voltando à eleição da Mesa da Alep, tudo indica que Ademar Traiano (PSD), atual presidente, seja o nome de consenso para ocupar a Primeira Secretaria, a mais forte da Casa. Já a disputa ao Senado, após o furacão Sérgio Moro (União Brasil) e sua manutenção no mandato, pode colocar, lado a lado, Ratinho Junior (PSD), Paulo Martins (PL) e Michelle Bolsonaro (PL) no grupo da situação. Na oposição, Gleisi Hoffmann (PT) é o nome mais forte. Correm por fora os nomes de Ricardo Barros (PP) e Deltan Dallagnol (Novo).
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