Toledo promove no sábado (08) a campanha contra a poliomielite e multivacinação em vários pontos do município. As unidades de saúde do Jardim Maracanã, Pancera, Coopagro, Panorama, Europa, Centro, e também do interior, em Vila Nova, São Luiz, Concórdia do Oeste e Novo Sarandi estarão abertas (8h às 17h) para atualizar doses em atraso de pessoas de todas as idades - para isso, basta levar carteirinha e documento com foto.
Um ponto de vacinação contra a pólio funcionará das 14h às 21h no Shopping Panambi. Devem ser imunizadas contra a poliomielite todas as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias que completaram o esquema vacinal nos primeiros 12 meses de vida. Também serão vacinadas contra influenza para população em geral, a partir dos seis meses de idade.
A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é atingir ao menos 95% de cobertura vacinal. Em Toledo, o público estimado é de 9.934 crianças em idade para receber o reforço do Zé Gotinha. A campanha segue até o dia 14 de junho no horário de funcionamento de cada unidade de saúde.
A secretária da Saúde de Toledo, Gabriela Kucharski, reforça a importância dessa vacinação. “Desde 2016 o Brasil vem sofrendo uma queda na cobertura vacinal da poliomielite, com isso corremos o risco da reintrodução no território nacional de doenças que são preveníveis através da vacinação. A vacina contra a pólio faz parte do Programa Nacional de Imunizações e é gratuita para o cidadão”, salienta.
A médica explica que a doença é causada por um vírus. Na sua forma mais branda, causa um quadro viral como de outras doenças, com febre, dor no corpo e muscular. Na forma mais grave, pode causar a paralisia infantil, que deixa as pessoas sem movimentos nas pernas.
“Sabemos que vacinação é pacto coletivo de saúde, ou seja, não vacinamos apenas com interesse individual, mas sim pensando no contexto da comunidade, pois quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação de determinado vírus ou bactéria entre estas pessoas, o que faz com que seja possível reduzir muito os números de casos das doenças, podendo até mesmo erradicá-las”, explica a secretária de Saúde.
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