Acusado de estuprar, pelo menos, duas meninas na sala de aula de uma escola pública em Santa Maria, o professor Romero Prado Cardoso (foto em destaque), 40 anos, está preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As vítimas eram alunas do centro de ensino e têm 10 e 11 anos. O caso foi revelado pela coluna Na Mira, do Metrópoles.
As vítimas relataram que o suspeito as beijava “de canto de boca” e as obrigavam a fazer sexo oral nele, além de tocar suas partes íntimas. Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva, ocorrido na manhã da última sexta-feira (9/8), foram realizadas buscas na residência do investigado.
Na ocasião, agentes da PCDF apreenderam o computador, celular e tablet do suspeito. Esses dispositivos serão periciados para identificar possíveis provas que possam reforçar os relatos das crianças abusadas e identificar outras possíveis vítimas. O caso é investigado pela 33ª DP (Santa Maria).
O caso chegou ao conhecimento das autoridades após denúncia de familiares das alunas, que relataram abusos cometidos pelo professor dentro do ambiente escolar. As vítimas contaram que o docente as chamava para a sala de aula em horários fora do período regular de aulas, quando aconteciam os crimes.
“A prisão do investigado é essencial para garantir a segurança das vítimas e a integridade das investigações. Estamos empenhados em apurar todos os fatos e proteger as crianças envolvidas”, afirmou Renato Martins, delegado responsável pelo caso.
A divulgação da imagem do investigado tem o objetivo de garantir que outras vítimas, que possam estar receosas de denunciar, sintam-se encorajadas a procurar as autoridades. Essa medida está em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade).
As partes envolvidas deram depoimento na 33ª DP. A história veio à tona após a mãe de uma aluna da escola flagrar conversas por meio do WhatsApp entre a filha e algumas colegas. Ela decidiu acionar a direção, e a supervisora do colégio chamou as crianças para ouvi-las..
Uma das alunas, então, contou à direção que, em determinada ocasião, o professor a beijou no canto da boca, a pegou no colo e passou a mão em sua barriga por baixo do uniforme. A criança contou ainda que o homem tocava suas partes íntimas.
As alunas disseram também que o professor sempre as chamava para uma sala vazia, antes do início das aulas ou nos intervalos. As meninas explicaram à supervisora que ele era insistente e que tinham medo de dizer não para o autor.
Reforçando o depoimento das crianças, imagens registradas por câmeras de segurança instaladas dentro da instituição flagraram o momento em que o professor entra com uma das alunas supostamente abusadas dentro de uma sala vazia.
Ambos permanecem no local por cerca de seis minutos. Logo em seguida, a porta é aberta e a menina segue para o banheiro. Depois, o sinal toca e os demais alunos entram na sala
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