PARTE 1 “A Subida”
Depois de adiamentos por conta do clima, finalmente o grande dia chegou. Começamos com uma viagem de Van às 18:00 com a chegada ao destino as 4:00. Tomamos café, organizamos os ajustes finais e iniciamos a trilha.
Inicialmente é uma trilha com certa inclinação que já acelera o coração, mas boa para caminhar, o que pesa realmente é a mochila nas costas, em média 10kg.
Depois de caminhar por volta de 1 hora, primeira pausa para descanso e já temos a oportunidade de contemplar a paisagem, tiramos algumas fotos.
Continuando o caminho, passamos por uma lagoa com uma linda sinfonia de sapos, não eram visíveis, porém a cantoria era grande de tons e timbres diferentes, linda de se ouvir, se não tiver medo de sapos é claro.
A caminhada continuou e adentramos na trilha que passou a ficar estreita, com muitas raízes no chão e também muitas pedras. Agora sim, a trilha passou a ficar muito mais difícil, assim seguimos caminhando, escalando, nos arrastando e algumas vezes descansando e fazendo pequenos lanches.
Depois de quase 9 horas de caminhada, finalmente chegados ao conhecido A2, lugar onde acampamos e descansamos para a jornada do dia seguinte.
Sobre o que aconteceu neste dia e suas lições para a vida.
Realmente não é fácil pois eu tinha a ideia de que iríamos chegar no pé do morro e subir até o topo, mas não foi bem assim, para chegar no topo do almejado Pico Paraná, é necessário passar por outros no caminho e não é nada perto nem muito menos fácil e, quando você acha que chegou, caminhando muitas e muitas horas, você avista o grandão lá, longe muito longe ainda.
Segundo ouvi pelo caminho, neste ponto em que finalmente podemos avistar o PP como é conhecido, muitas pessoas pensam em desistir pois sua altura e sua imponência colocam medo e, a distância também.
Quando decidimos ir para esta aventura, eu sabia que seria difícil, por isso me preparei física e mentalmente para tal feito, mas admito que foi muito mais intenso que eu esperava.
Agradeço imensamente as duas academias que foram super parceiras nos meus treinos em Marechal a Hardttraining e em Novo Sarandi a Iron Look, pois sem meu treinamento certamente eu não teria tido força o suficiente para tanto esforço físico. E também a minha professora de Yoga Ana do ConectaYogaShala que me passou aulas em que pratiquei muito alongamento, respiração e controle emocional para tal desafio.
Coloco todo meu esforço nesta aventura como parte de meu crescimento físico e espiritual nesta fase da vida em que me encontro agora e acho que a cada dia estou chegando a minha melhor versão, uma pessoa cheia de sonhos e limitações, mas que, não desiste, que acredita na própria força. E acho isto incrível. Ter mais de 50 anos de idade e estar ainda crescendo, como se fosse uma adolescente em busca dos sonhos.
Bem, meus leitores, esse relato foi apenas da primeira parte do desafio ainda tenho muito para escrever e mostrar, agora, vou deixar o gostinho de quero mais com algumas das muitas fotos maravilhosas que tenho desta parte do percurso. Até a próxima edição.
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