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Palestra na Assembleia Legislativa reforça importância da doação de órgãos

Médico Juliano Gasparetto falará sobre o tema durante o Grande Expediente, na segunda-feira (14) a convite da deputada Márcia Huçulak (PSD).

11/10/2024 às 09h08
Por: Redação Fonte: Alep
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Créditos:Arte: Thalyta D. Wolff
Créditos:Arte: Thalyta D. Wolff

A importância da doação de órgãos será reforçada na Assembleia Legislativa do Paraná na próxima segunda-feira (14). O médico Juliano Gasparetto dará uma palestra sobre o tema, durante o Grande Expediente, às 14h30, como parte das ações do Dia Nacional da Doação de Órgão, celebrado em 27 de setembro, e voltado a campanhas de conscientização e sensibilização sobre o assunto. 

Gasparetto é diretor-executivo do Complexo de Saúde do Grupo Marista, que inclui os hospitais Cajuru e Marcelino Champagnat, possui pós-doutorado pela PUC-PR e MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A proposição é da deputada Márcia Huçulak (PSD), líder do Bloco de Saúde Pública da Assembleia e ex-secretária de Saúde de Curitiba. De acordo com a deputada, o tema é de fundamental importância para Saúde Pública por representar a oportunidade de salvar vidas para pacientes cujos tratamentos se esgotam.

“Em muitos casos, o transplante é a única saída. Um doador pode beneficiar até oito vidas, doando coração, válvula cardíaca, pulmão, fígado, córnea, pâncreas, rins, intestino, ossos e pele”, afirmou.

Um fator determinante para que a doação ocorra é a autorização da família de pessoas com morte encefálica (que é irreversível), o que reforça a necessidade de maior conscientização e também de o doador informar seus parentes, em vida. Nessa linha, a campanha deste ano é: “Seja um doador de órgãos e conte pra todo mundo”.

Referência

O Brasil é referência mundial na área, tendo criado o maior sistema público de transplantes do mundo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Já o Paraná é o estado com o maior número de doações por milhão de população (pmp) no país. De janeiro a março, o Estado registrou 41,6 doações pmp, seguido por Rondônia (40,5), Santa Catarina (39,4) e Rio de Janeiro (26,9). A média nacional é de 19,1.

O estado também possui a menor taxa de recusa familiar no país, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgão (ABTO). Houve ainda uma redução em relação ao ano passando quando foram 122 (27% das notificações) no primeiro semestre de 2023, para 103 recusas (25%) no mesmo período de 2024.

Relatório da ABTO mostra ainda que entre janeiro e junho de 2024, o Paraná registrou 648 notificações de potenciais doadores, resultando em 242 doações efetivas, o maior número de notificações registrado no estado.

SERVIÇO:

Grande Expediente com a participação do médico Juliano Gasparetto

Data: segunda-feira, dia 14 de outubro

Horário: às 14h30

Local: Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná

Endereço: Praça Nossa Senhora de Salete, s/n - Centro Cívico, Curitiba

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