O deputado estadual Renato Freitas (PT) participou de um debate organizado pelo Instituto Conhecimento Liberta (ICL), onde afirmou que o clamor do povo nas ruas é pelo fim de sistema capitalista, que caracterizou como arcaico, exploratório, corrupto e violento. O debate foi transmitido na última quarta-feira (16) e está disponível no canal do ICL no Youtube.
“Esse sistema é a democracia capitalista, um sistema colonial inventado na Europa, que ainda nos domina. Estamos submetidos a um capitalismo que explora o indivíduo, retira a Mais-Valia e enriquece os ricos, tanto do exterior quanto os milionários brasileiros", declarou o deputado.
Freitas também criticou a elite econômica brasileira, e citou como exemplo os "Faria Limers", afirmando que muitos dos mais ricos não moram no Brasil e desprezam o país. O deputado reiterou que esse sistema precisa ser combatido, pois, essas elites hegemonizam e controlam o poder.
“Quando o povo pede menos Estado, não é porque são inocentes, mas porque veem a corrupção e os privilégios absurdos, como um conselheiro do Tribunal de Contas que ganha 40 ou 50 mil reais por mês, trabalha pouco e vive como um marajá, enquanto faz vista grossa para esquemas de corrupção", completou o deputado.
Ele também fez duras críticas ao Judiciário, citando o caso do presidente da Câmara, Arthur Lira, e o arquivamento de processos após um encontro com o ministro Gilmar Mendes. "Esse tipo de Estado, que serve apenas à burguesia, precisa ser derrubado, junto com o capitalismo que o sustenta. O povo quer cortar os privilégios começando por essas pessoas. Não podemos ser os guardiões dessa ordem que nunca foi ordem, mas sim caos. Só assim nos reconciliaremos com o povo", reforçou.
Além de Renato Freitas, o debate contou com a participação do comunicador Jones Manoel, da ex-deputada federal Manuela D’Ávila, da filósofa Marcia Tiburi, do deputado federal Lindbergh Farias e do escritor Jessé de Souza.
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