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Buraco com 62 vezes o tamanho da Terra se abre no Sol

Jato disparado pelo gigantesco buraco no Sol em direção à Terra deve atingir o planeta esta semana

30/01/2025 às 08h07
Por: Redação Fonte: olhar digital
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Buraco coronal com 62 vezes o tamanho da Terra registrado por observatório da NASA nesta quarta-feira (29). Crédito: NASA/SDO
Buraco coronal com 62 vezes o tamanho da Terra registrado por observatório da NASA nesta quarta-feira (29). Crédito: NASA/SDO

Uma gigantesca fenda, com quase 800 mil quilômetros de largura (mais de 62 vezes o diâmetro da Terra), se abriu recentemente na atmosfera do Sol, expelindo um jato de material solar em movimento rápido em direção ao nosso planeta.

Esse fenômeno é conhecido como “buraco coronal”, uma região na superfície do Sol onde os campos magnéticos se rompem, permitindo que o vento solar escape para o espaço. Nessas áreas, a temperatura do plasma é menor, fazendo com que pareçam mais escuras em imagens captadas por telescópios ultravioleta. 

Normalmente, o plasma quente do Sol fica preso pelos campos magnéticos, mas quando há um buraco coronal, ele se dissipa, liberando grandes quantidades de partículas carregadas.

Jato expelido por buraco gigante no Sol viaja a 500 km/s

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, o vento solar liberado por esse buraco coronal está viajando a cerca de 500 quilômetros por segundo. 

Esse fluxo de partículas deve atingir a Terra na sexta-feira (31) e pode gerar uma tempestade geomagnética de nível G1, a classificação mais baixa na escala da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). Esse tipo de tempestade não apresenta grandes riscos, mas pode intensificar as auroras boreais e austrais, tornando-as mais visíveis em regiões próximas aos polos.

As auroras surgem quando partículas do vento solar interagem com o campo magnético da Terra. Ao colidir com moléculas de gases como oxigênio e nitrogênio na alta atmosfera, essas partículas transferem energia, que é liberada na forma de luz. Esse processo cria os famosos brilhos coloridos no céu noturno, que podem variar de verde e vermelho a azul e violeta, dependendo do tipo de gás envolvido e da altitude da colisão.

Embora a previsão indique uma tempestade geomagnética leve, é importante lembrar que o clima espacial, assim como o terrestre, é difícil de prever com exatidão. Algumas tempestades esperadas podem acabar sendo mais fracas do que o previsto, enquanto outras podem se intensificar de forma inesperada.

Um grande buraco coronal visto em luz ultravioleta extrema pelo satélite GOES e outro menor logo abaixo. Crédito: NOAA.

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