Pai mata filha adolescente, vai a velório e morre horas depois

Um pai adotivo é acuasado de assassinar a filha adolescente no Paraná. Adenir Rodrigues da Silva, de 36 anos, é apontado como autor da morte da filha adotiva Pamela Lins, de 15 anos, através de estrangulamento. O crime aconteceu no último domingo (26).

A informação é do delegado Douglas Carlos, que investiga também se o homem agiu sozinho ou não no crime de feminicídio. Em entrevista ao site Banda B, o delegado revelou que Adenir registrou um boletim de ocorrência do desaparecimento de Pamela na segunda-feira (27). O pai alegava que a filha estava desaparecida desde o dia anterior, mas o corpo havia sido encontrado no mesmo dia do desaparecimento.

“No dia 27 ele foi registrar o desaparecimento dela, dizendo que ela saiu de casa no dia 26, domingo, e não retornou mais. O que acontece é que no mesmo dia 26, que ele disse que ela desapareceu, pessoas viram o corpo dela caído embaixo de uma ponte, já sem vida e com sinais de estrangulamento” disse o delegado Douglas Carlos.

Acusado pode ter tirado a própria vida

Após o velório de Pamela, o pai adotivo acusado do crime foi encontrado pela namorada com um ferimento na cabeça, causado por um tiro. Ele chegou a ser hospitalizado, mas morreu na quinta-feira (30).

O delegado responsável informou que as investigações buscam descobrir se o pai adotivo agiu sozinho ou não. Além disso, Douglas Carlos aponta a namorada de Adenir como suspeita, pois ela teria queimado objetos que seriam úteis à polícia.

“Uma investigadora esteve ontem em General Carneiro e percebeu que a atual companheira do Adenir estava queimando alguma coisa na churrasqueira. Ela estava queimando cordas e alguns manuscritos da Pamela… ela disse que não tinha interesse mais, em vez de acionar a polícia para recolher os objetos que até seriam interessantes para a investigação” disse o delegado. A mulher foi presa em flagrante.

A adolescente morava com o pai e a namorada dele. Ela foi adotada por Adenir e uma ex-companheira. Depois da separação do casal, Pamela passou por diversas casas de familiares e lares de abrigo.

Fonte: O Bemdito com Banda B