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No pior momento do seu governo, Lula se reelegeria com folga

À procura da oposição

04/02/2025 às 10h15
Por: Redação Fonte: Metrópole
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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto



Se a eleição de 2026 fosse hoje, Lula venceria com relativa folga no primeiro e no segundo turno. Está na pesquisa Quaest divulgada na semana passada que apontou, pela primeira vez, a desaprovação de Lula maior do que a aprovação (49% a 47%).
No cenário com maior número de candidatos, Lula alcança 30% dos votos. Em seguida, aparecem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 13%, Gusttavo Lima com 12% e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) com 11%.

Derrotado em três eleições presidenciais, Ciro Gomes (PDT) vem à frente dos governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, que somam, cada um, 3%. Votos em branco e nulo são 14% e 5% se declaram indecisos.

A Quaest ouviu 4,5 mil eleitores em todo o país entre 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual. Em um eventual segundo turno, Lula abriria 10 pontos de vantagem sobre Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Marçal, e 9 sobre Tarcísio.

As maiores vantagens de Lula seriam contra Zema (45% a 28%) e Caiado (45% a 26%). A pesquisa também avaliou o nível de conhecimento, o potencial de voto e a rejeição de outros líderes políticos. Fernando Haddad (PT) é o mais rejeitado.

Com 56%, ele é seguido por Eduardo Bolsonaro com 55% e Jair Bolsonaro (PL) com 53%. Gusttavo Lima (sem partido) tem 50% de rejeição, Michelle Bolsonaro e Lula, 49%. A rejeição a Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, é de 32%.


Em entrevista à CNN, Tarcísio disse que não será candidato a presidente daqui a dois anos. Quer ver antes acabadas as entregas que prometeu aos paulistas quando se elegeu governador. Ou seja: será candidato à reeleição. Tarcísio é o queridinho da direita.

Uma candidatura a presidente não se constrói da noite para o dia. Diz a Quaest que 68% dos entrevistados não sabem quem é Caiado, 62% desconhecem Zema, 51% ignoram Ratinho, e 45% nunca ouviram falar de Tarcísio. Bolsonaro está inelegível até 2030.


Anistia só perdoa crimes passados. Se o Congresso o anistiasse, algo improvável, isso de pouco adiantaria, porque, em breve, ele será condenado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado e ficará outra vez inelegível, e talvez preso.

Quer se queira ou não, Bolsonaro é carta fora do baralho da sucessão de Lula. Só servirá para dividir a direita que enfrentará Lula fragmentada. Gilberto Kassab, presidente do PSD, e Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, sabem disso.

O que não os impediu de dizer, porém, na semana passada, que:
“Se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição” (Kassab).

“O apoio eleitoral [a Lula] depende de economia e de possibilidades. Ninguém vai embarcar num navio que vai naufragar sabendo que vai naufragar” (Lira).

Lula só perderá a eleição de 2026 para ele mesmo – ou por problemas de saúde ou porque governou mal.

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