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“Carga Fria”: Apreensões e prisões realizadas pela Denarc na Região Oeste começam a chegar a Cascavel

Os policiais civis investigam uma organização criminosa responsável pela distribuição de drogas no Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e região Nordeste do Brasil

08/08/2023 às 09h26
Por: Redação Fonte: Site CGN
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Foto: Site CGN
Foto: Site CGN

Nesta manhã desta terça-feira (08), a Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos) Núcleo de Cascavel, deflagrou na Região Oeste a Operação “Carga Fria”.

Os policiais civis investigam uma organização criminosa responsável pela distribuição de drogas no Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e região Nordeste do Brasil.

Ao todo, foram cumpridas 101 ordens judiciais, sendo dez mandados de prisão preventiva, 45 de busca e apreensão, sequestro de 28 bens, sendo 20 de móveis e oito bens imóveis. Além disto, 17 contas-correntes foram bloqueadas e um policial civil do Estado de São Paulo, suspeito de integrar o grupo, foi afastado diante da determinação.

Na Região Oeste do Paraná, onde as investigações estão sendo coordenadas, foram realizadas buscas em Toledo, Pato Bragado e Entre Rios do Oeste. Os procedimentos também foram deflagrados em Curitiba, Balneário Camboriú, Camboriú e Içara, em Santa Catarina e em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco.

As investigações iniciaram em março de 2023, após a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal apreenderem um caminhão frigorífico com duas toneladas de maconha.

Ficou constato que os traficantes utilizavam este tipo de transporte para o tráfico, diante da dificuldade na fiscalização. A quebra de lacres e rompimento de embalagens faz com que os produtos percam a qualidade e sejam destruídos diante de uma ‘abordagem errada’.

Conforme o Delegado André Mendes, o procedimento foi coordenado pela Denarc de Cascavel, porém, não foram realizadas diligências no município.

A investigação, que durou quatro meses, gerou um prejuízo aproximado de R$ 28 milhões para os criminosos, sendo mais de R$ 20 milhões em bens que serão alvos de sequestros durante a operação, aproximadamente R$ 700 mil em bens apreendidos durante as investigações e cerca de R$ 7 milhões em drogas apreendidas.

Conforme apurado, os chefes da organização criminosa ostentavam padrão de vida elevado, com apartamentos e casas milionárias, viagens, carros luxuosos e veículos aquáticos.

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