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Deputadas destacam os 93 anos do voto feminino e reforçam desafios na política

Luciana Rafagnin e Ana Júlia, parlamentares do PT, celebram a conquista histórica, mas alertam para a baixa representatividade das mulheres nos espaços de decisão.

Por: Redação Fonte: Alep
27/02/2025 às 08h39 Atualizada em 27/02/2025 às 14h05
Deputadas destacam os 93 anos do voto feminino e reforçam desafios na política
As deputadas Luciana Rafagnin (esq.) e Ana Júlia.Créditos:Divulgação/Assessoria Parlamentar

Os 93 anos da conquista do voto feminino no Brasil foram celebrados na segunda-feira (24) pelas deputadas Luciana Rafagnin (PT) e Ana Júlia (PT) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Líder e vice-líder do Bloco PT-PDT, as parlamentares destacaram que a data representa um marco para a democracia, mas alertaram para os desafios ainda enfrentados pelas mulheres na política.

“Hoje celebramos uma conquista fundamental para a nossa história democrática. No entanto, quase um século depois, as mulheres ainda enfrentam barreiras para ocupar espaços de poder”, afirmou Luciana Rafagnin. Ela ressaltou que, nas eleições de 2024, houve uma redução de 27 mil candidaturas femininas para os legislativos municipais, apesar de as mulheres representarem 51,8% da população e 52,5% do eleitorado. No Congresso Nacional, elas ocupam apenas 18% das cadeiras, com 91 parlamentares entre os 594 eleitos.

A deputada enfatizou que a sub-representação feminina impacta diretamente a formulação de políticas públicas essenciais, como o combate à violência doméstica, a licença-maternidade e a igualdade salarial. “O direito ao voto abriu portas, mas garantir a presença efetiva das mulheres nos espaços de decisão ainda é um grande desafio”, completou.

Ana Júlia também reforçou a importância da data e a necessidade de avançar na luta por mais participação feminina na política. “A conquista do voto feminino foi resultado da resistência de muitas que vieram antes de nós. Hoje, seguimos na luta para ampliar direitos, ocupar espaços e construir uma sociedade mais justa e igualitária. A presença das mulheres na política não é um favor, é um direito”, afirmou.

Por fim, Luciana defendeu o fortalecimento de políticas públicas e mecanismos de fiscalização para garantir que as mulheres não apenas disputem eleições, mas tenham reais condições de serem eleitas e exercerem seus mandatos com segurança e autonomia. “A criminalização da violência política de gênero e a ampliação da fiscalização sobre o cumprimento das cotas de candidatura são passos fundamentais para mudarmos esse cenário”, concluiu.

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