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Prefeitura de Foz prioriza construção da Casa da Mulher Brasileira em parceria com Itaipu

General Silva e Luna destaca compromisso com a proteção das mulheres na região de fronteira; investimento de R$ 11,8 milhões será 100% financiado pela hidrelétrica

Por: Redação Fonte: Foz do Iguaçu
20/03/2025 às 18h40
Prefeitura de Foz prioriza construção da Casa da Mulher Brasileira em parceria com Itaipu

A Prefeitura de Foz do Iguaçu, em parceria com Itaipu Binacional, avança para consolidar a construção da Casa da Mulher Brasileira — um centro integrado que reunirá serviços essenciais para acolher e proteger mulheres vítimas de violência. A decisão de priorizar o projeto, segundo o prefeito General Silva e Luna, se baseia na necessidade urgente de ampliar a estrutura de assistência às mulheres, considerando a vulnerabilidade da região de tríplice fronteira e os elevados índices de violência de gênero.

“Olhando para o futuro de Foz do Iguaçu, enxergando a cidade em 2050, percebi que o benefício desse projeto supera qualquer outro tipo de avaliação financeira. Os dados mostram uma violência crescente contra a mulher, e nossa vulnerabilidade geográfica só reforça a necessidade de uma estrutura robusta, completa e eficiente. Por isso, decidi dar sinal verde ao projeto, assumindo a responsabilidade municipal pela gestão financeira e administrativa da unidade após sua construção”, afirmou o prefeito.

A Casa da Mulher Brasileira será erguida em um terreno de 6.226 m², doado por Itaipu, com uma área edificada de 1.436 m². A binacional também financiará integralmente a obra e a infraestrutura, um investimento de R$ 11,8 milhões. A gestão do espaço caberá ao município, que coordenará o funcionamento dos serviços em conjunto com órgãos federais, estaduais e municipais.

O secretário municipal de Assistência Social, Alex Thomazi, destacou a importância do projeto e a decisão estratégica do prefeito Silva e Luna. “Essa é uma resposta assertiva e necessária para a realidade das mulheres em Foz do Iguaçu. A estrutura vai reunir serviços essenciais em um único local, garantindo mais agilidade e acolhimento. Teremos delegacia da mulher, unidades de justiça e polícia, atendimento de saúde, apoio psicossocial, assistência jurídica, alojamento temporário e até um espaço para promover autonomia econômica, com orientação profissional e geração de renda”, explicou.

Segundo Thomazi, a Casa da Mulher Brasileira será um marco para a cidade, com serviços pensados para atender as vítimas de forma integral e humanizada. “O general foi enfático ao determinar que o projeto se tornasse uma realidade o mais rápido possível. Agora, a prefeitura, em parceria com Itaipu, está agilizando todos os trâmites burocráticos para contribuir que a obra avance”, reforçou o secretário.

Violência em alta exige ações estruturais e permanentes
Os números da violência contra a mulher em Foz do Iguaçu são preocupantes e evidenciam a urgência da iniciativa. Em 2023, o município registrou 6.887 ocorrências criminais envolvendo vítimas femininas — uma média de 19 casos por dia. Desse total, 2.173 foram relacionados à violência doméstica, um crescimento de 41% no descumprimento de medidas protetivas de urgência. O dado mais preocupante envolve os feminicídios: foram 14 tentativas, com 7 assassinatos consumados, o dobro da média dos três anos anteriores.

A secretária municipal da Mulher, Noemi Giehl, ressaltou que o equipamento é fundamental para transformar esse cenário. “Não estamos falando apenas de acolhimento emergencial, mas de criar condições reais para que essas mulheres reconstruam suas vidas. A Casa da Mulher Brasileira será um símbolo de esperança, oferecendo desde proteção imediata até suporte para autonomia econômica. A violência de gênero é um problema estrutural e, por isso, a resposta precisa ser integrada, com assistência jurídica, psicológica, de saúde e social no mesmo lugar”, enfatizou.

O projeto faz parte do programa nacional “Mulher, Viver sem Violência”, coordenado pelo Ministério das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos. A unidade de Foz do Iguaçu será a primeira da região de fronteira e a primeira do interior do Paraná, destacando a cidade como referência na proteção dos direitos das mulheres.

“Nosso compromisso é garantir que cada mulher que passe por ali tenha a oportunidade de recomeçar com dignidade e segurança. A união entre prefeitura, Governo do Paraná e Governo Federal é o que torna isso possível”, concluiu o prefeito Silva e Luna.

https://www5.pmfi.pr.gov.br/noticia.php?id=54261

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