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Unioeste oferece primeiro curso de graduação em Educação Especial Inclusiva do Paraná

Criado para atender à crescente demanda por profissionais especializados, o curso de licenciatura tem como foco a formação de professores capazes de atuar na educação de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Por: Redação Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná
25/03/2025 às 08h54
Unioeste oferece primeiro curso de graduação em Educação Especial Inclusiva do Paraná
Unioeste oferece primeiro curso de graduação em Educação Especial Inclusiva do Paraná Foto: Unioeste

A inclusão de pessoas com deficiência na sociedade passa, inevitavelmente, pela educação. Mais do que garantir o acesso à escola, é preciso assegurar um ensino de qualidade, com metodologias adequadas, recursos acessíveis e, principalmente, profissionais preparados para acolher e respeitar a diversidade. Com esse compromisso, o primeiro curso de graduação em Educação Especial Inclusiva do Paraná ofertado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, junto com o PARFOR Equidade - ação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação -, vem formando educadores para atuar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Criado para atender à crescente demanda por profissionais especializados, o curso de licenciatura tem como foco a formação de professores capazes de atuar na educação de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A matriz curricular é estruturada para oferecer uma base sólida sobre os fundamentos da educação especial e inclusiva, combinando teoria e prática. Os estudantes são preparados para identificar as necessidades dos alunos, planejar intervenções pedagógicas e utilizar recursos de acessibilidade que tornem o aprendizado mais eficaz e significativo.

O curso não se restringe apenas ao ambiente escolar. A formação também capacita profissionais para atuar em instituições especializadas, centros de atendimento, projetos sociais e em políticas públicas voltadas à inclusão. Dessa forma, os egressos podem contribuir para a transformação da realidade educacional e social das pessoas com deficiência.

Sérgio Leandro Vieira é estudante do curso e ficou sabendo da oportunidade através de sua técnica de paratletismo. “Sou uma pessoa com deficiência física e participo da equipe de paratletismo de Toledo e o interesse surgiu justamente para unir as duas coisas, o esporte e o trabalho com pessoas com deficiência. O curso carrega um aprendizado que requer muita atenção, mas é muito gratificante ver as conquistas, espero que através de nossa formação possamos mudar a educação e trazer novas conquistas para a área”, diz.

Para a coordenadora da graduação em Educação Especial Inclusiva da Unioeste, Tânia Martins, o curso tem uma importância enorme para a sociedade. “A demanda hoje de alunos tanto na educação infantil, fundamental, ensino médio e universitário com deficiência é muito grande, por isso o curso da Unioeste vem atender essa demanda gigante na sociedade, de como trabalhar com esses alunos nesse processo de educação especial inclusiva”, afirma.

Segundo a professora Michelle Silvestre Cabral, a inclusão de pessoas com necessidades especiais é um desafio urgente em nosso mundo e demanda formação de profissionais capacitados, sensibilização da sociedade e concretização de políticas públicas para a acessibilidade.

“A Licenciatura em Educação Especial e Inclusiva da Unioeste foi criada na intenção de corresponder ao papel que a universidade tem na construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Este curso não apenas forma profissionais capacitados para atuar com alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas também promove a reflexão e a prática sobre os processos inclusivos, visando uma educação que valoriza as diferenças, buscando garantir o direito de todos à aprendizagem”, diz.

“Considerando que a Educação Especial e Inclusiva vai além da adaptação de conteúdos, a graduação em Educação Especial e Inclusiva tem como objetivo preparar os acadêmicos de modo integral, oferecendo ferramentas aos futuros professores que lhes possibilitem desenvolver um olhar transformador para o ambiente escolar, contribuindo para a quebra de barreiras e fomentando a discussão sobre os bloqueios pedagógicas e arquitetônicas que ainda impedem a plena participação de muitos estudantes na vida escolar e social”, complementa Michelle.

 

CURRÍCULO – A grade curricular do curso inclui disciplinas essenciais, como formação de professores para educação especial inclusiva; políticas públicas educacionais e diversidade cultural; psicologia na educação; acessibilidade, sociedade e educação; educação de alunos com altas habilidades/superdotação; educação de alunos com transtornos do espectro autista (TEA), entre outras.

Além das disciplinas teóricas, o curso se destaca pelas atividades práticas junto ao Programa de Educação Especial da Unioeste (PEE), que possibilita aos acadêmicos vivenciar situações reais do cotidiano da educação inclusiva.

Para o estudante Jeferti dos Santos Vital, o interesse pelo curso surgiu devido a sua profissão enquanto professor, em que as salas de aulas estão se modernizando e a cada dia é necessário que o docente esteja atualizado. “Tenho gostado bastante das aulas, pois o conteúdo contribui muito para aplicação no dia a dia, os debates sempre ajudam na atualização dos temas. Pretendo após se formar, desenvolver trabalhos e contribuir para o crescimento das pessoas que tenham interesse em pesquisar sobre a educação especial”, menciona.

 

PARFOR EQUIDADE – O projeto é uma ação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), idealizada junto à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC), do Ministério da Educação.

A iniciativa já beneficiou mais de 100 mil professores da educação básica que não possuíam formação adequada na sua área de atuação nas escolas públicas, tendo como objetivo formar professores em licenciaturas específicas para atendimento das redes públicas de educação básica ou das redes comunitárias de formação por alternância, que ofereçam educação escolar indígena, quilombola e do campo, assim educação especial inclusiva e na educação bilíngue de surdos.

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