O ecossistema do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), recebeu na última sexta-feira (25), 57 alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Tarquínio Santos, de Foz do Iguaçu, para um simulado online preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.
As provas foram aplicadas na parte da manhã nos laboratórios da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizados dentro do PTI.
Nesta primeira etapa, os estudantes responderam 90 questões das grandes áreas de ciências humanas e suas tecnologias e linguagens, códigos e suas tecnologias ao longo de mais de duas horas e meia de atividades no PLATIA-EDUCA. A segunda etapa ocorrerá em 15 de setembro com questões das áreas de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.
A PLATIA-EDUCA é uma plataforma digital que embarca tecnologias de inteligência artificial para emitir pareceres qualitativos e quantitativos sobre o desempenho dos estudantes no simulado. A Inteligência Artificial (IA) presente na ferramenta viabiliza a avaliação multidimensional do estudante, permitindo que o aluno compreenda as lacunas de conhecimento que o separa da sonhada carreira a ser construída no ensino superior.
Além da pontuação, baseada na TRI (teoria da resposta ao item), calculada com elevada precisão pela IA, o aluno recebe feedbacks sobre a complexidade das questões que está apto a resolver, nível de segurança apresentado no ato da solução da questão, entre outros pareceres.
O objetivo da parceria – PTI, Unioeste, UAB e CECM Tarquínio Santos com o Grupo de Pesquisadores do Colégio Pedro II/RJ que aplica IA e inovação tecnológica para aprimorar os métodos avaliativos na Educação Básica – foi contribuir com a preparação dos alunos para as provas dos dias 05 e 12 de novembro (datas do Enem neste ano). A nota do exame possibilita aos estudantes o ingresso em universidades por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni).
Oportunidades
A programação da atividade teve continuidade na parte da tarde com a participação de 16 estudantes, que puderam conhecer o LabMaker Iguaçu do PTI, espaço de aprendizagem prática e de criação por meio da cultura maker, e desenvolver projetos na impressora CNC. Os alunos também puderam visitar a Biblioteca Paulo Freire e receber informações sobre os cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior presentes no ecossistema do PTI: a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), a Unioeste (CECE) e a UAB.
A aluna Gabriela Cantele, 17 anos, contou sobre como foi conhecer o PTI. “Achei muito incrível. Muito legal porque meche muito com tecnologia, não imaginava que existia tudo isso aqui”, disse. Ela também avaliou de forma positiva o simulado e contou sobre qual área deseja cursar. “Eu vou fazer o Enem, foi uma oportunidade muito boa para termos uma noção e uma base de como é. Estou pensando em fazer pedagogia ou letras para dar aula para as crianças porque gosto muito”, contou.
Para a estudante Ana Sara, 17 anos, participar do simulado foi uma excelente oportunidade. “Não é sempre que temos essa oportunidade de conhecer coisas novas, abrir nossa mente e pensar no futuro, isso ajuda muito principalmente os alunos da escola pública. Gostei de fazer o simulado, é uma coisa que temos nos acostumar e treinar para fazer o Enem”, afirmou. Sobre a carreira que deseja seguir no futuro: “Quero fazer medicina”, revelou Ana.
“Para mim que amo a educação e sou conectada com a educação básica, ter a oportunidade de trazer nossos alunos para conhecerem, se conectarem e terem o senso de pertencimento com toda essa tecnologia do PTI e com as universidades aqui instaladas, é valoroso demais. A palavra gratidão é muito pequena para representar o que significa a gente estar aqui hoje”, destacou a Professora Isabel Fernandes. “A informação é poder. Ao dar esse empoderamento ao aluno da escola pública, a gente está trazendo um olhar de autoestima de forma que este estudante possa se sentir capaz de chegar a ser um engenheiro da Itaipu, um biólogo ou um médico”, concluiu a educadora.
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