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Itaipu participa de Encontro Climático da ONU na Alemanha

Evento em Bonn marca a transição entre a COP29 e COP30, e Brasil assume papel de liderança nas negociações sobre o enfrentamento das mudanças climáticas

Por: Redação Fonte: Itaipu
16/06/2025 às 14h39
Itaipu participa de Encontro Climático da ONU na Alemanha
Valter Correia da Silva, secretário extraordinário para a COP30 (à esq), e o diretor da Itaipu Carlos Carboni. Crédito: Romeu de Bruns/Itaipu.

A Itaipu Binacional integra a comitiva do governo brasileiro na 62ª sessão dos Subsidiary Bodies (SB62), ou Encontro Climático da ONU, evento anual que tem como objetivo acelerar o progresso em temas-chave e nas decisões preparatórias para cada edição das Conferências Mundiais do Clima (COP). Neste ano, as discussões giram em torno da 30ª edição, a COP30, que será realizada em Belém, em novembro.

A SB62 começou nesta segunda-feira (16), em Bonn (Alemanha), e se estende até o próximo dia 26. Os debates abrangem uma ampla gama de assuntos, com destaque para a definição de indicadores para as Metas Globais de Adaptação; avanços na transição energética justa, com a mobilização de um fundo de US$ 1,3 trilhão para países em desenvolvimento; e aumentar os esforços em mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A expectativa é reunir cerca de cinco mil representantes de governos e organizações de todo o mundo.

Conforme explicou o secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia da Silva, a SB62 cumpre um papel fundamental, possibilitando um salto de qualidade nas negociações, além de discussões sobre a infraestrutura da COP. “Aqui, o Brasil assume as negociações oficialmente. Todas as delegações que participarão da COP estão presentes. Isso permite avançar no que for possível, para que tudo chegue a Belém mais redondo”, afirmou.

Para Valter Correia, a COP30 no Brasil ocorre na sequência das reuniões do G20 e dos Brics, contribuindo para reforçar o protagonismo e a liderança do País no cenário global e, em especial, na agenda climática. Ele também destacou o esforço do Governo Federal, com a participação de empresas como a Itaipu Binacional, Petrobras, Caixa, Banco do Brasil, BNDES e Correios, que não só vão preparar a capital paraense para sediar o evento mundial, como deixarão um legado de melhorias na infraestrutura da cidade e na qualidade de vida da população.

Valter Correia da Silva e o diretor da Itaipu Carlos Carboni. Foto: Romeu de Bruns/Itaipu.

“A Itaipu tem um histórico de participação nas COPs, dado seu exemplo de cooperação internacional, vanguarda na produção de energia limpa, inovação tecnológica e ações socioambientais que impactam positivamente as pessoas e contribuem com o enfrentamento das mudanças climáticas. E, nesta COP, a empresa ganha um protagonismo ainda maior, contribuindo não só com a infraestrutura do evento, mas também com os temas a serem discutidos”, afirmou o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, que representa a empresa no SB62.

Também participa a chefe do Escritório de Brasília e coordenadora de temas internacionais da Itaipu, Lígia Leite Soares, que representará a empresa no evento paralelo Scalling Regenerative Agriculture: Global Farmer Networks (Avançado a Agricultura Regenerativa: Redes de Produtores Globais, em tradução livre), no próximo dia 20. Ela abordará ações climáticas da empresa que são desenvolvidas nos territórios com participação comunitária e soluções locais. Essas ações fazem parte do programa Itaipu Mais que Energia e são desenvolvidas em 434 municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

“A Itaipu apresentará sua experiência na integração entre ação climática e desenvolvimento territorial, com foco em cozinhas sustentáveis, agroecologia, inteligência artificial e governança participativa. As iniciativas demonstram como soluções locais fortalecem a justiça climática e a resiliência comunitária”, disse Lígia.

A realização da COP 30 na Amazônia é simbólica e ocorre em um momento crucial para a tomada de ação no enfrentamento das mudanças climáticas. O ano de 2024 foi confirmado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) como o mais quente já registrado, superando o recorde anterior de 2023. Pela primeira vez, as temperaturas globais ultrapassaram a marca de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

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