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Urnas funerárias de milhares de anos são encontradas na Amazônia

Um achado histórico

Por: Redação Fonte: G1
17/06/2025 às 07h33
Urnas funerárias de milhares de anos são encontradas na Amazônia
Com informações de g1
A queda de uma árvore na cidade de Fonte Boa, no Médio Amazonas, revelou sete urnas funerárias de cerâmica com ossos humanos de milhares de anos. A descoberta foi feita por arqueólogos do Instituto Mamirauá, em parceria com moradores da comunidade São Lázaro do Arumandubinha.
As urnas estavam enterradas em uma ilha artificial construída por povos indígenas com terra e fragmentos cerâmicos. Essas estruturas eram usadas para manter moradias acima do nível da água durante o período das cheias.
Dentro das urnas, os pesquisadores encontraram ossos humanos, além de restos de peixes e quelônios, indicando que os sepultamentos estavam associados a práticas alimentares e rituais. As peças estavam a cerca de 40 centímetros de profundidade, provavelmente sob antigas casas.
Segundo o arqueólogo Márcio Amaral, trata-se de “uma técnica de engenharia indígena muito sofisticada”. As ilhas artificiais eram erguidas em áreas de várzea mais altas, com material transportado de outros locais e misturado a cerâmicas intencionalmente posicionadas para dar sustentação.
A pesquisadora Geórgea Layla Holanda explicou que as urnas são grandes e não apresentam tampas de cerâmica, o que sugere o uso de materiais orgânicos para o fechamento, hoje já decompostos.
A descoberta só foi possível após o comunitário Walfredo Cerqueira acionar os arqueólogos ao ver fotos das urnas após a queda da árvore. A escavação e o transporte até Tefé exigiram uma operação minuciosa, feita com materiais como filme plástico, gesso, plástico bolha e suportes de madeira.
As primeiras análises indicam que as urnas representam uma tradição milenar até então desconhecida, com uso de argila esverdeada e decorações em faixas vermelhas. A descoberta reforça que as áreas de várzea da Amazônia foram ocupadas de forma contínua e planejada por povos originários.
“Foi uma arqueologia de dentro para fora. Aprendemos muito com a comunidade”, destacou Márcio Amaral.
Com informações de g1
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