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A coleta seletiva e a compostagem podem transformar a sua vida (e a do planeta)

Separação, reciclagem e compostagem dos resíduos ajuda reduzir o lixo e a poluição em áreas urbanas, contribuindo para a qualidade de vida

Por: Redação Fonte: Febrabam
26/06/2025 às 13h23
A coleta seletiva e a compostagem podem transformar a sua vida (e a do planeta)
Assessoria

Você já parou para pensar na quantidade de lixo que produz todos os dias? Em apenas um ano, cada brasileiro gera, em média, 382 quilos de resíduos — quase metade do peso de um carro popular.

O descarte incorreto de resíduos, especialmente plásticos, traz consequências graves para o meio ambiente, com destaque para a poluição dos oceanos e o impacto na vida marinha. Em terra firme, os lixões a céu aberto contaminam o solo e a água, liberam gases tóxicos e favorecem a proliferação de doenças.

Diante desse cenário, práticas simples como a coleta seletiva e a compostagem se mostram como soluções eficazes e acessíveis. Elas reduzem a poluição, preservam a biodiversidade e promovem ganhos reais à saúde pública.

A mudança começa com pequenas atitudes no dia a dia — em casa, no trabalho, na comunidade. O momento de agir é agora.

A evolução da produção de lixo

Acredite: nossa produção de lixo já foi bem menor. Nossos avós geravam pouquíssimos resíduos, já que grande parte dos alimentos era comprada em feiras livres ou a granel, em armazéns, com pouco uso de embalagens Aquilo que sobrava virava adubo ou alimento para animais. O que realmente ia para o lixo - cascas, papéis, pedaços de pano -, costumava ser em pequena escala.

Foi a partir da segunda metade do século XX, especialmente com a industrialização, que o cenário mudou e a produção de resíduos começou a crescer. Os novos hábitos de consumo fizeram com que a indústria passasse a oferecer produtos cada vez mais embalados e, consequentemente, com mais invólucros para proteger os alimentos e outros produtos durante a armazenagem e transporte até o ponto de venda ou a casa do consumidor.

De lá para cá, o mundo mudou muito e o lixo, que antes era principalmente orgânico ou em pequena escala, passou a conter quantidades cada vez maiores de plástico, alumínio, papelão e embalagens diversas. Nos anos 2000, o impacto já era evidente: o Brasil ultrapassava a marca de 200 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia. 

Segundo o mais recente Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), o país alcançou, em 2023, a marca de 80 milhões de toneladas por ano. A região Sudeste é a maior geradora de resíduos; a Sul, a menor.

Apesar de ser o quinto maior produtor de lixo do mundo, o Brasil ainda recicla muito pouco — apenas 8% de todo o resíduo urbano gerado. Além disso, cerca de 41% desses resíduos são despejados em lixões a céu aberto, o que impacta o meio ambiente e a saúde pública.

Por que separar os resíduos?

A destinação correta do lixo pode salvar o planeta

A coleta seletiva é um processo fundamental para a gestão adequada dos resíduos sólidos, permitindo a separação dos materiais recicláveis desde a origem e facilitando sua destinação para reaproveitamento. No entanto, apesar de sua importância, o Brasil enfrenta desafios significativos na implementação e efetividade desse sistema.

Segundo os dados da Abrema, em 2023, 6,7 milhões de toneladas de resíduos como plástico, vidro, metais e papelão foram enviados para a reciclagem no país. O estudo mostrou, ainda, que os catadores informais são responsáveis por dois terços dos resíduos que chegam à indústria recicladora, enquanto a coleta seletiva dos municípios envia apenas um terço desses materiais para reciclagem.

Embora o brasileiro reconheça a importância da reciclagem, ainda há aqueles que não incorporaram o hábito à sua rotina. Pesquisa divulgada pelo Datafolha em junho de 2024 apontou que 29% das pessoas não faz a separação de materiais recicláveis dos demais resíduos em casa. No total, 71% dos que afirmaram separar os resíduos, 51% dizem fazer isso sempre, 17% só de vez em quando e 4% o fazem raramente. O estudo apontou que 54% afirmam ter coleta seletiva nos locais onde moram, e mesmo assim um em cada três brasileiros com acesso a esse serviço não separa recicláveis em casa.

A coleta seletiva é uma das etapas mais importantes da cadeia da reciclagem. Quando os resíduos são separados por tipo — como papel, plástico, metal, vidro e orgânicos — nas casas, escolas, comércios, todo o processo de reciclagem se torna mais eficiente. O material chega mais limpo e organizado às cooperativas, catadores ou indústrias recicladoras, aumentando a qualidade do que pode ser reaproveitado e diminuindo custos com triagem e transporte. 

Separar o lixo evita que materiais recicláveis sejam descartados como lixo comum, indo parar em aterros ou lixões, onde perdem completamente o valor econômico e passam a representar um problema ambiental. Além disso, reduz a quantidade de resíduos que precisam ser destinados a aterros sanitários, o que diminui a poluição do solo, da água e do ar, além de ajudar no combate às mudanças climáticas (uma vez que os lixões emitem gás metano, um potente gás de efeito estufa).

Outro ponto essencial é o seu impacto econômico e social: a coleta seletiva gera renda e trabalho para milhares de catadores e cooperativas em todo o país, fortalecendo a economia circular. 

O que pode ser reciclado

Embora materiais como papel, plástico, vidro e alumínio já sejam amplamente reconhecidos como recicláveis, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o destino de outros resíduos presentes no dia a dia.

Cartelas de comprimidos, embalagens de isopor e outros itens de difícil identificação podem, sim, compor o lixo reciclável. Em muitos centros de triagem e cooperativas, esses materiais são reaproveitados e transformados, por exemplo, em blocos para a construção civil — um caminho criativo e sustentável para resíduos que, de outra forma, iriam para o aterro.

Alguns resíduos, apesar de recicláveis, exigem descarte especial. É o caso do lixo eletrônico, como pilhas, baterias, celulares, carregadores, computadores e lâmpadas fluorescentes. Por conterem metais pesados e componentes tóxicos, devem ser encaminhados para pontos de coleta específicos, como os oferecidos por redes de supermercados, farmácias, cooperativas ou centros de reciclagem autorizados.

Alguns materiais perdem a funcionalidade depois de serem utilizados, por isso, não podem ser reciclados. Esponjas de cozinha, óculos quebrados, espelhos, louças, etiquetas adesivas, ampolas de medicamentos e latas de solventes químicos estão entre os exemplos mais comuns. Esses materiais não se transformam em novas matérias-primas e, muitas vezes, podem até contaminar os resíduos recicláveis quando descartados de forma inadequada.

Outro fator essencial na cadeia da reciclagem é o acondicionamento correto dos resíduos. Embalagens recicláveis, principalmente as que contêm restos de alimentos ou produtos de higiene, devem ser limpas e secas antes do descarte. Isso evita a contaminação dos materiais, facilita o trabalho das cooperativas e previne o aparecimento de insetos e odores. Itens como garrafas PET e latas de alumínio podem ser amassados para ocupar menos espaço, e materiais cortantes ou quebráveis, como vidro, devem ser embalados com segurança e identificados para evitar acidentes.

Compostagem: o caminho mais seguro para o lixo orgânico

A compostagem também pode ser feita em ambientes pequenos

Grande parte do lixo que produzimos todos os dias é orgânico. Restos de comida, cascas de frutas e legumes, folhas secas e borra de café são exemplos de resíduos que, quando descartados corretamente, podem se transformar em adubo por meio da compostagem.

A compostagem é o processo natural de decomposição da matéria orgânica, feito por microrganismos como fungos e bactérias. O resultado é um adubo rico em nutrientes, chamado húmus, que pode ser usado em hortas, jardins e vasos de plantas.

Além de ser uma alternativa sustentável, a compostagem traz diversos benefícios. No Brasil, mais de 50% do lixo domiciliar é composto por resíduos orgânicos, segundo a Abrema. Assim como os outros tipos de resíduos, se não tratado corretamente, eles acabam em aterros sanitários e podem produzir chorume, um líquido escuro gerado pela decomposição do lixo orgânico em aterros.

Se não for tratado adequadamente, esse líquido pode contaminar o solo, os rios e os lençóis freáticos. Ao fazer compostagem em casa, é possível evitar a geração de chorume e diminuir os impactos ambientais causados pelo descarte incorreto do lixo.

Como começar

Se você ainda não incorporou a compostagem ao seu dia a dia saiba que ela pode ser feita em qualquer lugar — apartamentos, casas, escolas, comércios e até mesmo em pequenos espaços — sem gerar mau cheiro ou sujeira, desde que feita da forma correta. Veja como começar:

1. Local adequado: a compostagem pode ser feita diretamente no solo (se você tiver um quintal) ou em recipientes próprios, como composteiras domésticas ou baldes empilháveis. O importante é que o local seja ventilado e protegido do sol direto e da chuva. Em apartamentos, a composteira pode ficar na lavanderia, varanda ou até na cozinha.

2. Separe os resíduos certos: use restos de frutas, legumes, verduras, cascas de ovos, borra de café e folhas secas. Esses são os chamados resíduos “úmidos” e “secos”, essenciais para o equilíbrio da composteira. Evite colocar carnes, laticínios, alimentos gordurosos ou cozidos, pois eles dificultam o processo e podem atrair insetos.

3. Pique ou triture os resíduos: quanto menores os pedaços, mais rápido acontece a decomposição. Picar os restos de alimentos e folhas acelera o trabalho dos microrganismos que fazem a compostagem.

4. Faça camadas alternadas: comece com uma camada de material seco (como folhas secas ou papel picado), depois adicione os resíduos úmidos (como restos de alimentos). Sempre que adicionar lixo orgânico, cubra com uma camada de seco — isso evita o mau cheiro e mantém o equilíbrio da umidade.

5. Mantenha a umidade ideal: a compostagem precisa estar úmida, mas nunca encharcada. Se estiver muito seca, borrife água. Se estiver muito molhada, adicione mais material seco (folhas, papelão picado ou serragem).

6. Mexa de vez em quando: a cada semana, remexa os materiais com uma pá ou colher grande. Isso ajuda a arejar a mistura, acelerar a decomposição e evitar odores.

7. Aguarde a transformação: o processo de compostagem leva de dois a seis meses, dependendo da temperatura e dos resíduos utilizados. Quando a mistura estiver escura, com cheiro agradável de terra e aparência homogênea, o composto estará pronto para uso.

8. Use seu adubo natural: você pode usar o composto em vasos de plantas, hortas, jardins ou canteiros. Ele melhora a saúde do solo e reduz a necessidade de fertilizantes químicos.

No Brasil, existem grupos de pessoas que transformam os resíduos orgânicos em adubo para uso coletivo, como em hortas comunitárias, jardins públicos ou escolas. A plataforma online Brasil Composta Cultiva, desenvolvida pelo Instituto Pólis, traz informações e dados atualizados sobre ações de resíduos orgânicos de Norte a Sul do país. Vale conferir!

Bons exemplos a serem replicados

Prefeituras e empresas estão engajadas na causa da reciclagem

De norte a sul do país, prefeituras têm se mobilizado para reverter o histórico de baixo reaproveitamento de resíduos sólidos. Conheça algumas iniciativas:

São Paulo

Sofás, colchões, restos de entulho, eletrodomésticos e móveis quebrados, quando descartados em locais inadequados, como calçadas, terrenos baldios e margens de rios, causam sérios impactos ambientais e urbanos. Além de poluir a cidade, esse tipo de descarte irregular contribui para a obstrução de bueiros, proliferação de pragas e contaminação do solo e da água, além de representar riscos à saúde pública e custos elevados para os serviços de limpeza urbana.

É para evitar esse tipo de problema que existem os ecopontos — espaços públicos criados pelas prefeituras para o descarte correto de resíduos. Em São Paulo, a Prefeitura disponibiliza 126 ecopontos espalhados por toda a capital, com atendimento de segunda a sábado, das 6h às 22h; domingos e feriados, das 6h às 18h. Além do plástico, vidro, papelão e metais, os ecopontos recebem entulhos oriundos de pequenas obras e reformas, e materiais volumosos. Algumas unidades recebem, ainda, gesso.

A cidade de São Paulo também é referência quando o assunto é compostagem. Ao todo, são cinco pátios - Lapa, Sé, Mooca, São Mateus e Ermelino Matarazzo. Juntas, elas possuem capacidade de 15.600 toneladas de frutas, legumes e verduras e processamento de até 3.120 toneladas de composto orgânico por ano. Todo o composto gerado nos pátios é utilizado como insumo em jardins e praças públicas, gerando ganhos econômicos e ambientais ao município.

Pernambuco

O programa Recife Limpa é uma referência. Ele foi criado em 2022 com o objetivo de melhorar a limpeza urbana, promover o descarte correto de resíduos e envolver a população na construção de uma cidade mais limpa e sustentável.

Uma das principais iniciativas do programa foi a instalação de três mil novas lixeiras em postes da cidade, dobrando o número anterior e facilitando o descarte de pequenos resíduos em locais públicos. Além disso, a cidade  investiu na renovação da frota de caminhões de coleta de lixo e ampliou o número de profissionais de limpeza, o que representou  um aumento de 10% no efetivo responsável por varrição, capinação, entre outros serviços.

A cidade também inovou em serviços na área ao utilizar a tecnologia como aliada: centrais de monitoramento acompanham as atividades de limpeza em tempo real e é possível solicitar coleta seletiva, denunciar descarte irregular de lixo e acompanhar as ações do Recife Limpa nos bairros por meio do aplicativo Conecta Recife.

Santa Catarina

Florianópolis deu um passo ousado rumo à sustentabilidade e tornou-se, ainda em 2018, a primeira cidade do Brasil a adotar oficialmente o conceito de “lixo zero”. A iniciativa surgiu da constatação de que o modelo tradicional de coleta e descarte estava esgotado. Com uma população crescente e uma forte vocação turística, Florianópolis enfrentava desafios ambientais significativos relacionados à geração de lixo e à poluição. A prefeitura, em parceria com organizações da sociedade civil e entidades como o Instituto Lixo Zero Brasil, decidiu então buscar um novo caminho.

Em julho do mesmo ano, o município publicou o Decreto nº 18.646, que instituiu o Programa Florianópolis Lixo Zero. A meta era clara: até 2030, desviar ao menos 90% dos resíduos orgânicos e 60% dos recicláveis do aterro sanitário. Para isso, diversas frentes de ação foram implementadas. Entre as medidas mais destacadas estão:

  • Coleta Seletiva e Pontos de Entrega Voluntária (PEVs): centenas de pontos específicos para coleta de vidro, plástico, papel, metal e até isopor.
  • Compostagem de resíduos orgânicos: implantação de programas de compostagem domiciliar, comunitária e institucional. Atualmente, mais de 100 toneladas de resíduos orgânicos são processadas mensalmente, transformando lixo em adubo para hortas urbanas e áreas verdes.
  • Educação ambiental: campanhas de conscientização em escolas, comunidades e espaços públicos buscaram envolver a população na mudança de hábitos, reforçando a importância da separação correta dos resíduos e do consumo consciente.
  • Inclusão social: catadores de materiais recicláveis foram integrados ao sistema, por meio de cooperativas apoiadas pelo município, promovendo geração de renda e valorização do trabalho desses profissionais.

Em janeiro de 2025, Florianópolis recebeu a certificação da Zero Waste International Alliance (ZWIA), tornando-se oficialmente a única capital brasileira reconhecida internacionalmente como cidade lixo zero. A conquista colocou a cidade no mapa global da sustentabilidade e a transformou em referência para outras localidades.

Roraima

A cidade conquistou a liderança no ranking nacional de reciclagem, com um índice de 10,51% de recuperação de materiais recicláveis — mais que o dobro da média nacional, que gira em torno de 4%. O dado faz parte do Ranking de Competitividade dos Estados 2024, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que avalia critérios como sustentabilidade ambiental, gestão de resíduos e políticas de economia circular. 

Boa Vista, a capital, tem se destacado por ações concretas voltadas à redução de resíduos e à educação ambiental. A cidade conta com ecopontos estrategicamente localizados, a coleta seletiva é feita regularmente, e há incentivo à participação da comunidade por meio de campanhas educativas.

Outro ponto forte da capital roraimense é o estímulo à logística reversa, com parcerias entre o poder público, empresas e cooperativas de catadores. A atuação integrada permite que resíduos como papel, plástico, vidro e metais sejam encaminhados para reaproveitamento, reduzindo o impacto ambiental e gerando emprego e renda para famílias envolvidas na coleta e triagem.

A cidade também aderiu de forma estruturada à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), promovendo a chamada economia circular, em que os produtos e materiais mantêm seu valor por mais tempo, circulando novamente na cadeia produtiva.

Distrito Federal

A capital tem se destacado no cenário nacional quando o assunto é reciclagem de embalagens de vidro. Em 2024, 28,54% das embalagens que chegaram ao mercado consumidor da capital retornaram para reciclagem — um índice expressivamente superior à média nacional, que ficou em 25,1%, segundo o relatório mais recente da Circula Vidro, entidade que representa 100% dos fabricantes de vidro do país e tem sede em Brasília.

A Circula Vidro desempenha um papel estratégico no avanço da reciclagem no Brasil, promovendo a logística reversa e articulando ações entre o setor produtivo, o poder público e a sociedade civil. No Distrito Federal, a entidade apoia diretamente iniciativas que visam ampliar o reaproveitamento do vidro, um material 100% reciclável e com ciclo de vida praticamente infinito.

Entre as ações que contribuíram para esse desempenho estão a expansão dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), e o trabalho do Complexo Integrado de Reciclagem (CIR), na Vila Estrutural, considerado um dos mais modernos do país. O CIR é responsável pelo processamento de até 5 mil toneladas de resíduos por mês, incluindo embalagens de vidro, e atua de forma integrada com as cooperativas locais de catadores.

De volta à origem

Empresas também têm feito sua parte para lidar com resíduos, especialmente quando falamos de logística reversa. Trata-se do caminho inverso da cadeia de consumo tradicional: após o uso, os produtos voltam do consumidor para o fabricante ou pontos de reaproveitamento para que possam ser reutilizados, reciclados ou descartados de forma ambientalmente adequada.

Para a reciclagem, esse processo garante que materiais como plásticos, metais, vidro e papel retornem ao ciclo produtivo, diminuindo a necessidade de extração de matérias-primas virgens e reduzindo o volume de resíduos enviados aos aterros sanitários. Para o meio ambiente, a logística reversa contribui para a diminuição da poluição do solo, da água e do ar, além de evitar que resíduos perigosos, como pilhas ou produtos eletrônicos, contaminem os ecossistemas. 

Diversas empresas em variados ramos de atuação adotam a logística reversa como parte de sua responsabilidade ambiental. A Natura, por exemplo, possui coleta de embalagens usadas, promovendo a reciclagem de frascos e potes de cosméticos; empresas de tecnologia como a Dell e a Apple também recolhem os equipamentos eletrônicos  antigos para desmontagem, evitando o descarte incorreto de lixo eletrônico; em algumas redes de supermercado há pontos de coleta de óleo de cozinha usado e também há drogarias que recebem medicamentos vencidos para o correto descarte.

Além de atender à legislação ambiental brasileira, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que obriga determinados setores a implementar sistemas de logística reversa, essas ações demonstram como empresas e consumidores podem atuar juntos para promover a sustentabilidade.

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