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Com 44% das exportações de frango, Paranaguá é a principal saída de carnes brasileiras

Entre janeiro e maio, foram embarcadas 1.280.167 toneladas com destino a países como China, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita, entre outros. O volume representa um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado, considerando as remessas de carnes de frango, bovina e suína.

Por: Redação Fonte: AEN
28/06/2025 às 09h05
Com 44% das exportações de frango, Paranaguá é a principal saída de carnes brasileiras
Com 44% das exportações de frango, Paranaguá é a principal saída de carnes brasileiras Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

A Portos do Paraná ampliou sua participação nas exportações brasileiras de proteína animal congelada, atingindo 35,1% do total nacional nos cinco primeiros meses de 2025. Com esse desempenho, o Porto de Paranaguá mantém o título de maior corredor exportador de carnes do Brasil.

Entre janeiro e maio, foram embarcadas 1.280.167 toneladas com destino a países como China, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita, entre outros. O volume representa um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado, considerando as remessas de carnes de frango, bovina e suína.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, com destaque para o Paraná, líder em produção. O Porto de Paranaguá concentra o maior terminal exportador de aves congeladas do planeta, responsável por 44,1% de toda a produção nacional enviada ao Exterior — mais que o dobro da participação do Porto de Santos, que registrou 20,9%. Em 2024, Paranaguá respondeu por 48% das exportações brasileiras de aves de corte.

“Esses resultados são fruto de uma administração dedicada à execução inteligente das operações e a investimentos logísticos consistentes. É um trabalho construído com o apoio de toda a comunidade portuária. O aumento da profundidade do nosso canal, por exemplo, permite embarcar mais carga sem elevar os custos operacionais para quem exporta”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

De janeiro a maio deste ano, os embarques de aves congeladas aumentaram 2,5%, mesmo diante das restrições impostas por alguns países em razão de um caso isolado de gripe aviária no Rio Grande do Sul. Foram movimentadas 923.477 toneladas, ante 900.909 toneladas registradas no mesmo período de 2024.

 

CARNE BOVINA – Paranaguá também se destaca nas exportações de carne bovina, com a segunda maior movimentação entre os terminais brasileiros. Até maio, houve um crescimento expressivo de 50,9% em relação ao ano anterior, passando de 183.570 toneladas para 276.969 toneladas.

“Somos a principal porta de saída para as carnes de frango, bovina e suína do Brasil. Isso comprova a eficiência dos portos do Paraná", afirmou o diretor de Operações Portuárias, Gabriel Vieira. "Temos estrutura para diversos tipos de carga, e esses números evidenciam nosso papel como corredor logístico multipropósito. O que o Paraná e o Brasil produzirem, temos capacidade de exportar”. 

 

PRODUÇÃO QUE IMPULSIONA – O Paraná lidera a produção nacional de proteína animal, com destaque para a carne de frango, sendo responsável por 34,6% da produção brasileira no acumulado de janeiro a março de 2025, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação à carne suína, o Estado ocupa a segunda posição, com 21,9% do total nacional, no mesmo período. 

Já na pecuária bovina, embora com participação menor, o Paraná apresentou crescimento no primeiro trimestre: foram 354 mil cabeças abatidas entre janeiro e março, um acréscimo de 14,2 mil em relação ao mesmo período de 2024 — equivalente a 3,6% da produção nacional.

De acordo com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, em 2024 o Paraná abateu mais de 2,2 bilhões de cabeças de frango, 12,4 milhões de cabeças de suínos, quase 629 mil bovinos e produziu mais de 180 mil toneladas de peixes.

Essa capacidade produtiva movimenta intensamente a cadeia industrial. O Estado reúne uma das maiores estruturas do País dedicadas ao abate e ao processamento de carnes, com 557 empresas atuando no setor. “Todo esse complexo produtivo requer um equipamento logístico marítimo eficiente que garanta a entrega com a maior precisão possível”, conclui o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

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