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Estado pagará reajuste dos professores em folha complementar dia 11 de julho

Pagamento é retroativo a abril de 2025. Medida foi anunciada pelo secretário estadual da Educação nesta sexta-feira (27). Objetivo é garantir que os professores e pedagogos recebam os salários atualizados antes do encerramento das atividades letivas, aproveitando o período de recesso do meio do ano.

Por: Redação Fonte: AEN
28/06/2025 às 09h10
Estado pagará reajuste dos professores em folha complementar dia 11 de julho
Estado pagará reajuste dos professores em folha complementar dia 11 de julho Foto: Lucas Fermin/SEED-PR

O secretário estadual da Educação, Roni Miranda, e o secretário estadual da Administração e Previdência (Seap), Luizão Goulart, anunciaram nesta sexta-feira (27) aos professores da rede estadual que o Governo do Estado pagará o reajuste da categoria por meio de uma folha complementar no dia 11 de julho, retroativo a abril de 2025.

Roni Miranda destacou que o objetivo é garantir que os professores e pedagogos recebam os salários atualizados antes do encerramento das atividades letivas, aproveitando o período de recesso do meio do ano. “Queremos que os nossos professores e pedagogos já possam descansar ou viajar com os salários na conta”, afirmou.

O secretário Luizão Goulart reforçou que a equipe técnica da Seap foi instruída a agilizar o processo, comprometendo-se com a celeridade, em parceria com os técnicos da Secretaria da Fazenda. “Farão um esforço extra nesses dias para cumprir o prazo de conclusão da folha  complementar, já que o reajuste é muito aguardado”.

O reajuste do salário do magistério estadual será entre 4,4% e 11,31% em algumas classes, com média de 8,3%, beneficiando 68 mil professores ativos e 40 mil inativos, que também terão os vencimentos reajustados. O aumento ficará em torno de R$ 500,00 e o menor valor para o primeiro nível em uma  jornada de 40 horas será de R$ 6,6 mil para funcionários da ativa, incluindo benefícios.

O piso nacional para o mesmo período, na base da carreira, é de R$ 4,8 mil. Além da nova tabela do salário-base, os profissionais ainda recebem auxílio-transporte (R$ 891,32) e gratificação de tecnologia e ensino (R$ 846,32).

O reajuste abrange os professores que têm jornadas de 20 horas e 40 horas. “Os professores com cargos de 20 horas semanais podem trabalhar com aulas extras, recebendo o valor proporcional da carga horária trabalhada. E os profissionais do topo da carreira podem ter uma remuneração de mais de R$ 13,9 mil com a soma de salário, auxílio e gratificação”, reforça o secretário da Educação.  

 

Os valores serão aplicados para todos os níveis e todas as classes do Quadro Próprio do Magistério (QPM). E os do Quadro Único de Pessoal (QUP) serão incorporados ao QPM. O impacto da mudança será de cerca de R$ 456 milhões por ano na folha de pagamento do funcionalismo estadual. 

A professora de História Camila Quadros leciona na rede privada há alguns anos e em 2025  ingressou na rede estadual por meio de concurso. Ela enalteceu o que encontrou no Colégio Estadual Dona Carola, em Curitiba, e a conquista da categoria. “Eu encontrei uma escola organizada, bons alunos, me impressiona bastante”, elogiou. “O reajuste, para mim que estou chegando agora, é uma conquista e uma forma de reconhecimento”.

Como Camila, o Governo do Estado nomeou mais de 3,4 mil profissionais do último concurso público, e prevê nomear mais 1,1 mil professores. O objetivo é valorizar a carreira na rede de ensino e reconhecer o empenho dos profissionais na formação dos estudantes paranaenses. 

 

VALORIZAÇÃO – O Paraná está entre os estados que mais investem em educação no Brasil. Em 2024, foram destinados mais de R$ 17,5 bilhões ao ensino de crianças, jovens e adultos, o que correspondeu a 32,28% da receita líquida de impostos, o maior percentual do País. 

"Este investimento faz parte dessa política de valorização da educação. E o resultado é o Estado estar entre os primeiros no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com as melhores médias tanto no ensino médio, como no ensino fundamental, na soma dos ensinos público e privado", afirma o secretário da Educação.

Neste ano, o Governo do Estado também possibilitou que 2 mil professores da rede ampliassem suas jornadas de 20 para 40 horas com a dobra de padrão. A medida era uma demanda histórica da classe e impacta diretamente na previsibilidade profissional e financeira dos profissionais, além de oferecer um ensino ainda mais qualificado aos alunos.

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