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Marechal Cândido Rondon, PR
A Prefeitura de Foz do Iguaçu confirmou, nesta segunda-feira (14), o cumprimento integral da Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre a Fundação Municipal de Saúde, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Foz do Iguaçu e Região (Seessfir) e os colaboradores do Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
O acordo assegura reajuste salarial de 6%, acima da inflação do período (INPC de 5,32%), além do aumento do vale-alimentação. A medida beneficia diretamente 1.275 servidores da unidade hospitalar.
A confirmação ocorreu durante reunião no gabinete do prefeito General Silva e Luna, com participação do secretário de Saúde, Fábio de Melo; da diretora do hospital, Iélita Santos; do presidente do sindicato, Paulo Sérgio Ferreira; e de Maria Izildinha Pocaterra, integrante da comissão dos servidores da autarquia.
“É uma conquista importante para os trabalhadores e um compromisso assumido pela gestão. O prefeito ouviu, dialogou, entendeu a necessidade e confirmou o pagamento integral da convenção, o que valoriza quem está na linha de frente da saúde”, afirmou Paulo Sérgio Ferreira. Segundo ele, a convenção foi homologada junto ao Ministério do Trabalho na última sexta-feira (11).
Durante a reunião, Silva e Luna reafirmou que a valorização dos servidores é uma prioridade. “A saúde é uma das áreas mais sensíveis da administração, especialmente pelo perfil da nossa cidade e pela pressão da demanda na região de fronteira. É por isso que temos investido e ampliado o efetivo e a infraestrutura. Mas, acima de tudo, é preciso reconhecer quem faz o sistema funcionar: os servidores”, declarou o prefeito.
O secretário Fábio de Melo destacou o caráter técnico e responsável da negociação. “Esse acordo é resultado de uma construção transparente. A gente conversa, escuta, faz as contas e decide com base no que é possível, sem comprometer as finanças públicas, mas também sem negligenciar os direitos dos trabalhadores.”
Paulo Sérgio lembrou que os servidores da Fundação Municipal de Saúde são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que torna obrigatória a negociação por meio de convenção coletiva. “Já tivemos dificuldades em outras ocasiões quanto ao reconhecimento da data-base, mas, desta vez, conseguimos avançar no entendimento. Foi um processo difícil, como toda negociação, mas que terminou com ganho real para os trabalhadores e segurança jurídica para a gestão.”
A diretora do Hospital Municipal, Iélita Santos, elogiou o comprometimento dos servidores e destacou a importância da valorização. “Eu circulo diariamente pelos setores do hospital e vejo a dedicação de cada colaborador. Para cobrar bons resultados, é preciso garantir condições de trabalho e reconhecimento. Essa convenção representa isso: respeito e valorização”, afirmou.
Ela também detalhou os prazos do pagamento: “Vamos fazer a folha complementar agora de maio e junho, que será paga até amanhã, dia 15. No máximo até quarta-feira. Também já será pago o vale-alimentação. Em agosto, no quinto dia útil, o servidor já receberá o mês de julho com os reajustes incorporados, sem necessidade de folha complementar.”
A servidora Maria Izildinha Pocaterra, da comissão dos funcionários da Fundação, acompanhou o processo de negociação e representou os trabalhadores durante as tratativas.
O prefeito encerrou o encontro reforçando o compromisso da administração com a transparência e o diálogo. “O mais importante é que todas as partes se sentem à mesa, com franqueza, para encontrar caminhos. O servidor precisa saber o que é possível fazer, e a gestão precisa ouvir para acertar. É assim que estamos conduzindo a cidade. Todos no mesmo barco, remando na mesma direção.”
A Prefeitura e a Fundação informaram que os ajustes estão em fase final de processamento, garantindo que os valores retroativos sejam pagos conforme o acordado com o sindicato. “Essa conquista é resultado do diálogo, do respeito institucional e da responsabilidade com o dinheiro público. O trabalhador da saúde está presente nos momentos mais difíceis da vida da população. Valorizar essa categoria é um dever de qualquer gestão comprometida com o bem comum”, concluiu Silva e Luna.
