Um grupo formado por argentinos de diferentes idades e formações chegou a Foz do Iguaçu no sábado (19) para uma experiência de imersão cultural e linguística. A turma é acompanhada por duas professoras aposentadas da cidade de Resistência, na província de Chaco, que há 25 anos ensinam português como língua adicional na região.

As professoras, mesmo após a aposentadoria, seguem ministrando aulas de forma independente. A viagem a Foz faz parte de uma tradição iniciada pelas educadoras, que veem nas visitas ao Brasil uma oportunidade única para os alunos entrarem em contato direto com o idioma e com a cultura brasileira. Esta é a terceira visita do grupo à cidade.

Nas viagens anteriores, eles estiveram na Feira do Livro e na Biblioteca do Turismo. "O interesse pela língua portuguesa surge de forma muito natural para nós, especialmente porque muitos costumam visitar o Brasil sempre que têm oportunidade. Essas viagens despertam ainda mais a curiosidade pela cultura e fortalecem o desejo de aprender o idioma", contou Ângela Gauna, que também é bibliotecária e ex-docente da Universidade Nacional do Nordeste, com forte atuação na área de Biblioteconomia e Ciências da Informação.  

Durante a estadia, o grupo foi recebido na Fundação Cultural e fez o roteiro especial de educação patrimonial no centro da cidade, com visita guiada a pé pelos principais edifícios históricos.

Para o Diretor-Presidente da Fundação Cultural, Dalmont Benites, esse tipo de visita reforça o papel de Foz como ponto de encontro entre culturas. “É um privilégio poder contribuir com essa integração por meio da arte e da história da cidade”, afirma.

Já o prefeito General Silva e Luna, ressalta que “Foz do Iguaçu é uma cidade de fronteira que se fortalece justamente nas trocas culturais. A presença desse grupo argentino é um exemplo vivo da união entre os povos por meio da educação”. O grupo retorna para Resistência nesta terça-feira (22).

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