A Biblioteca Pública Municipal Elfrida Engel Nunes Rios celebra, neste sábado (6), 62 anos de história. Para marcar a data, a Fundação Cultural de Foz do Iguaçu preparou uma programação comemorativa na sexta-feira (5), a partir das 14h, com recepção aos visitantes, exibição de filme infantojuvenil e sessões de contação de histórias. As atividades lúdicas também serão realizadas em outros horários: às 10h da manhã e às 19h.

Com um acervo de mais de 70 mil exemplares, a Biblioteca atende atualmente cerca de 650 leitores cadastrados e registra uma média de média 800 empréstimos de livros por mês. Entre os títulos mais procurados estão os romances, obras de autoajuda e literatura infantojuvenil — justamente o público mais assíduo do espaço infantojuvenil, que participa ativamente de sessões semanais de cinema e contação de histórias.

De acordo com a chefe de divisão Teresa Larrucea, o contato frequente das crianças com as atividades fortalece o hábito da leitura. “Tem criança que está aqui toda semana, sem falta. Além de acompanhar as sessões, sempre leva livros para casa”, conta.

Para utilizar os serviços, basta apresentar documento de identidade com foto e comprovante de residência para emissão da carteirinha. Cada leitor pode retirar até três exemplares por vez, com prazo de devolução de 14 dias.

Segundo o diretor-presidente da Fundação Cultural, Dalmont Benites, a trajetória da Biblioteca é prova de sua relevância para a cidade. “Mais do que um espaço de leitura, a Biblioteca é um ponto de encontro com a cultura e com a imaginação. Ela forma leitores e fortalece a identidade cultural de Foz do Iguaçu”, destacou.

Uma história de transformação

Criada em 6 de setembro de 1963, pela Lei nº 385, a Biblioteca iniciou suas atividades nas dependências da Prefeitura Municipal. Depois, passou por diferentes endereços até se consolidar em 1997 no atual prédio da Rua Benjamin Constant, 62, na Fundação Cultural. Na ocasião, recebeu o nome de Elfrida Engel Nunes Rios, em homenagem à pioneira iguaçuense.

Ao longo das décadas, o espaço passou por importantes transformações: em 1985 foi criada a Biblioteca Ambulante, que percorreu a cidade por um período; em 2002 surgiram extensões nos bairros Três Lagoas e Porto Meira; em 2005, foi implantada a informatização do sistema de atendimento.

Outro marco importante foi a criação da Biblioteca Infantojuvenil Maria José de Aguiar da Silva (D. Zezé), um espaço exclusivo para crianças e jovens, que ampliou as atividades culturais voltadas a esse público. Entre elas destaca-se a sala 'Hora da História', inaugurada em 2006, com um cenário lúdico especialmente pensado para estimular o imaginário infantil.

Hoje, a Biblioteca Pública Municipal Elfrida Engel é referência em acessibilidade, cultura e incentivo à leitura, garantindo o direito de acesso ao livro, ao conhecimento e à informação para toda a comunidade iguaçuense.