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Comunidades tradicionais e estudantes se unem para construir fossas ecológicas no Quilombo Apepu

O trabalho foi realizado de forma coletiva, promovendo troca de conhecimentos entre os participantes.

Por: Redação Fonte: João Vanderlei
22/09/2025 às 17h31
Comunidades tradicionais e estudantes se unem para construir fossas ecológicas no Quilombo Apepu
Crédito fotos - Projeto Turismo de Base Comunitária Quilombo Apepu


A comunidade quilombola do Apepu recebeu, sábado (20), uma iniciativa voltada ao manejo sustentável de efluentes sanitários. A ação, executada dentro do Programa Abrace o Parque, formou um mutirão que reuniu quilombolas, indígenas das comunidades Tekoha Arapy e Tekoha Ocoy, além de estudantes e professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), pelo projeto Histórias de Quilombo. Foram construídos seis tanques de evapotranspiração (TEvap), também conhecidos como fossas ecológicas.


O Abrace o Parque é patrocinado pelo Parque Nacional do Iguaçu e ICMBio, com execução da Adetur Cataratas e Caminhos e apoio da Urbia Cataratas. A presidente da Adetur, Sandra Finkler ressalta que o Programa integra três projetos estratégicos voltados ao turismo sustentável e à valorização das comunidades vizinhas: Plano de Envolvimento com o Entorno, Frutos do Iguaçu e Turismo de Base Comunitária no Quilombo Apepu. 


Tratamento ecológico do esgoto


A coordenadora técnica de atividades da Adetur, Sara Fernanda de Moraes, ressalta que, dentro Abrace o Parque, o Quilombo Apepu foi contemplado com a construção dos TEvap. A tecnologia, considerada uma alternativa sustentável para o tratamento de esgoto doméstico, utiliza câmaras anaeróbias, impermeabilização e o plantio de bananeiras para realizar a filtragem e evapotranspiração dos efluentes. Por não liberar resíduos líquidos no solo ou nos cursos d’água, o sistema representa uma solução especialmente relevante para comunidades rurais e tradicionais, contribuindo para a preservação dos recursos hídricos e a melhoria das condições de saúde.


O trabalho teve apoio da Administração Municipal de São Miguel do Iguaçu e recebeu consultoria da Casa Viva, e envolveu a escavação, montagem das câmaras com pneus reutilizados, impermeabilização das estruturas e finalização com o plantio das bananeiras, etapa fundamental para o funcionamento do sistema. O trabalho foi realizado de forma coletiva, promovendo troca de conhecimentos entre os participantes.


Qualidade de vida


Moradores destacaram que os tanques representam um avanço significativo para a qualidade de vida na comunidade. Representantes indígenas ressaltaram a importância da cooperação entre povos tradicionais, enquanto estudantes da Unila enfatizaram o aprendizado prático e o impacto social da experiência. 


Além do benefício ambiental, a ação fortaleceu os laços de solidariedade entre as comunidades indígenas e quilombolas, reforçando a integração com a universidade.

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