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Captação de R$ 14,7 milhões amplia a assistência social em Foz do Iguaçu

Recursos externos fortalecem a rede socioassistencial, ampliam atendimentos e viabilizam novos serviços no município

Por: Redação Fonte: Foz do Iguaçu
30/12/2025 às 09h48
Captação de R$ 14,7 milhões amplia a assistência social em Foz do Iguaçu
Assessoria

A captação de R$ 14,7 milhões em recursos externos foi um dos principais resultados conquistados pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Foz do Iguaçu através da diretoria de projetos e parceiras em 2025. O volume de recursos possibilitou ampliar os atendimentos da rede socioassistencial, fortalecer projetos e serviços em funcionamento e implantar novas ações voltadas a famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade.

Os recursos correspondem a 28% do orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e foram obtidos por meio de emendas parlamentares municipais, estaduais e federais, além da apresentação de projetos de captação. Além desse montante, o município garantiu mais de R$ 36 milhões (durante a vigência destes) por meio de 41 parcerias firmadas com 18 organizações da sociedade civil.

De acordo com o secretário municipal de Assistência Social, Alex Thomazi, a ampliação das parcerias e a atuação estratégica têm papel central no fortalecimento da política socioassistencial. “A captação de recursos amplia a capacidade de atendimento da rede e garante a manutenção e a expansão dos serviços, com reflexo direto nos resultados apresentados à população”, avalia.

Atendimentos

Os cinco Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município somaram mais de 200 mil atendimentos em 2025. Já o Cadastro Único (CadÚnico) reúne 127.646 pessoas e 57.105 famílias cadastradas, assegurando o acesso a programas e benefícios sociais dos governos federal, estadual e municipal.

Os avanços registrados em 2025 também incluem a ampliação e a reestruturação da rede socioassistencial, com a fase de implantação de dois novos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e a qualificação de serviços como o Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), o ESASA, o Centro POP — que passou a se chamar Centro Integrado de Atenção à População em Situação de Rua (CIAPS) — e o Patronato, desenvolvido em parceria com o Departamento Penitenciário do Paraná (DEPEN).

No campo do planejamento, foram elaborados os Planos Municipais de Assistência Social e da Pessoa com Deficiência, além do avanço na construção dos planos voltados à Pessoa Idosa e à Criança e ao Adolescente. A qualificação das equipes incluiu a realização de 25 capacitações promovidas pelo Núcleo Municipal de Educação Permanente (NUMEP), com formações que incorporaram o uso de inteligência artificial.

Entre as ações estruturantes, o município realizou o censo da população em situação de rua, instrumento utilizado para orientar a reorganização dos serviços e a definição de políticas públicas. Na área da infância, Foz do Iguaçu aderiu as oportunidades de quatro propostas para a construção de novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), com recursos do FIA via SEDEF.

A política de proteção às mulheres avançou com a implantação da Casa da Mulher Brasileira e de uma Casa Abrigo para Mulheres em parceria com a Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec, ampliando a rede de atendimento às vítimas de violência.

Censo é referência

Foz do Iguaçu realizou, em agosto de 2025, o primeiro censo da população em situação de rua liderado por um executivo municipal no Brasil. A metodologia desenvolvida tornou-se referência estadual e será replicada por 27 dos maiores municípios do Paraná.

O levantamento produziu dados sobre perfil, demandas e trajetória da população atendida, permitindo a reorganização dos serviços e a adoção de decisões baseadas em evidências. A partir dos resultados, o município ampliou o escopo de atendimento do Centro POP (CIAPS), incorporando ações nas áreas de educação, segurança pública, qualificação profissional, acesso ao emprego e atividades culturais, em parceria com diferentes secretarias e a Fundação Cultural.

Conforme o secretário, o uso sistemático dos dados do censo orienta a formulação de políticas integradas e a otimização dos recursos públicos. “As decisões passam a ser tomadas com base em informações concretas, o que qualifica as políticas públicas e a integração entre as áreas”, destacou

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