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RISCO CONTINUA: ITAIPU PEDE QUE FAMÍLIAS DESABRIGADAS PELAS ENCHENTES NÃO VOLTEM PARA CASA

Entre esta quinta-feira e sexta-feira, a previsão é de cerca de 150 milímetros de precipitação acumulada.

Por: Redação Fonte: Assessoria/Itaipu Binacional
03/11/2023 às 09h03
RISCO CONTINUA: ITAIPU PEDE QUE FAMÍLIAS DESABRIGADAS PELAS ENCHENTES NÃO VOLTEM PARA CASA
(Foto: Divulgação)

O prognóstico de chuvas intensas para esta quinta-feira (2) se confirmou, conforme a previsão da Comissão Especial de Cheias (CEC) da Itaipu, que monitora dia e noite a vazão e chuva dos rios Iguaçu e Paraná. São 55 pontos de medição ao longo das duas bacias. Para esta sexta-feira (3), mantém-se o alerta de mais chuvas nas áreas atingidas pelos dois rios. Entre esta quinta-feira e sexta-feira, a previsão é de cerca de 150 milímetros de precipitação acumulada.

Com esse cenário, a Itaipu reforça o pedido para que as famílias atingidas pelas inundações só retornem para casa quando a situação se normalizar. A comissão está analisando informações recebidas dos centros de previsão meteorológicas e das estações de medição, elaborando a melhor estratégia para a operação da usina e prestando apoio às famílias atingidas, atuando dessa forma, para reduzir os impactos causados pelas enchentes na população ribeirinha, sem deixar de garantir a segurança da barragem e fornecer energia elétrica para o Brasil e Paraguai.

Com as novas precipitações, a cota do rio Paraná na região da Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, está em 116,28 metros. No pico das cheias dos últimos dias, principalmente por causa do Rio Iguaçu que represou o Rio Paraná, esse valor chegou a 119,11 metros na noite de segunda-feira (30). A cota média do Rio Paraná, naquele ponto, vai até 101,66 metros. Entre 105,60m a 107,99m, começa o índice próximo a enchentes, mas sem impactos.

A partir das cotas 108 começam ser atingidas as primeiras residências e outras estruturas. Inundações moderadas ocorrem entre 118,80m e 128,99m. Já as mais severas só acontecem a partir da cota 129m, 20 metros acima do normal. A cota máxima já registrada na Ponte da Amizade foi em 31 de maio de 1992, quando chegou a 127 metros.

Contenção

Mobilizada desde sábado (28), a CEC acompanha a situação e adota estratégias de operação de acordo com o momento atual. A Itaipu, por exemplo, no pico da cheia do rio Iguaçu, guardou o máximo possível de água em seu reservatório, para reduzir o vertimento aos menores níveis. A usina só abriu o vertedouro na quarta-feira, após o recuo das vazões do Rio Iguaçu. Na segunda-feira, 30, a vazão nas Cataratas chegou a 24 mil metros cúbicos por segundo (m³/s), 20 vezes mais do que o normal. Nesta quinta, o volume está em 11 mil m³/s.

O vertedouro de Itapu chegou a escoar nesta quinta-feira 6 mil m³/s. A previsão é que esse valor vai diminuir gradativamente nesta sexta-feira, para 1,5 mil m³/s. A usina está operando seu reservatório na cota 219,69 metros acima do nível do mar. A cota varia entre 219 e 220,30 metros, sem prejuízos para o funcionamento da usina.

Na quarta-feira, a produção de energia ficou em torno de 11.000 megawatts-médios e a afluência de água ao reservatório é 17.800 m³/s, vazão que deve continuar nos próximos cinco dias, com tendência de redução gradativa até atingir valores próximos a 11 mil m³/s.

Famílias atingidas

No lado paraguaio, cerca de 500 moradias foram atingidas em diferentes bairros próximos à fronteira com o Brasil. O mais afetado é o San Rafael, em Ciudad del Este, com 140 casas inundadas. Algumas residências em centros urbanos também foram alagadas. Cerca de 85 pessoas foram levadas para albergues mantidos pela Itaipu e estão sendo orientadas a aguardar a situação voltar ao normal para retornar. No lado brasileiro, alguns pontos, nas imediações do antigo Espaço das Américas e o Iate Clube Cataratas, no bairro Porto Meira, foram atingidos.

A usina de Itaipu é uma hidrelétrica que funciona a fio d’água, com um reservatório pequeno proporcionalmente à sua capacidade de produção de energia elétrica. A água que chega das cerca de 50 usinas localizadas a montante do Rio Paraná é usada para a geração de energia.

A CEC é formada por profissionais brasileiros e paraguaios, de diferentes áreas da empresa.

A binacional emite boletins hidrológicos diários, que são repassados aos órgãos de Defesa Civil do Brasil e do Paraguai e podem ser consultados no link:https://www.itaipu.gov.br/sites/default/files/HIDROLOGIAPY/BH.pdf  

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