O recurso foi aplicado na construção da sede administrativa, de 190 m², e do barracão de 970 m², na compra dos equipamentos, móveis, uniformes e EPIs. Também foi feito o cercamento da área, a construção de uma cisterna e a adequação da rede elétrica.
A UVR substitui o antigo barracão onde era feita a reciclagem dos resíduos sólidos do município. No novo espaço, os 39 catadores de São Miguel do Iguaçu terão melhores condições de trabalho. Atualmente, cada profissional tem uma renda média mensal de R$ 2.100,00. Em outubro, foram recicladas 60 toneladas de resíduos no município.
De acordo com o superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, Wilson Zonin, o investimento nas UVRs tem impactos econômico, social e ambiental. “Os catadores têm uma boa renda, que pode melhorar ainda mais, se a população ampliar a separação de lixo. Por isso, também trabalhamos com educação ambiental, para conscientizar as pessoas sobre o tema”, afirmou.
Ele continua: “a separação do lixo evita que esses resíduos cheguem às valas, contaminando a água e o solo e emitindo gases do efeito estufa. Além disso, a reciclagem reduz a necessidade de fabricar novos produtos, o que consome matéria-prima, energia e água.”
Zonin lembra que a separação correta dos resíduos e sua posterior reciclagem também tem um aspecto na saúde, ao evitar a incidência de doenças como a dengue na região. Para o superintendente, a gestão dos resíduos sólidos é uma das ações que mais impacta na redução das emissões de gases estufa e, em consequência, mas mudanças climáticas.
A próxima unidade deve ser inaugurada no dia 22 de novembro, em Mundo Novo (MS).
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