Os técnicos de Itaipu deixam claro que o vertimento não se deve à cheia do Rio Paraná, onde está instalada a usina, mas porque o reservatório está cheio e precisa liberar o excedente.
O vertimento deve ficar entre 700 metros cúbicos de água por segundo (m³/s) a 2 mil m³/s. Tudo dependerá da quantidade de energia que for demandada para a Itaipu pelo sistemas interligados brasileiro e paraguaio. Caso aumente a demanda de energia da usina, o vertedouro poderá ser fechado a qualquer momento.
Nesta quinta-feira, às 14 horas, a afluência (água que chega ao reservatório para produzir energia) estava na casa dos 12.776 m³/s e a defluência era de 12.410 m³/s, uma diferença de apenas 366 m³/s. A produção de Itaipu estava nesse horário em torno de 12 mil megawatts médios.
Assistência
A Itaipu mantém uma força-tarefa, formada pela (CEC), para prestar assistência e repassar todas as informações sobre a situação atual do nível dos Rios Iguaçu e Paraná, especialmente na região da Ponte da Amizade, a área mais afetada pelas inundações das chuvas das semanas anteriores e pela mais recentes, que são pontuais e localizadas.
Atualmente, 72 famílias estão abrigadas em cinco albergues mantidos pela Itaipu no lado paraguaio da fronteira. Essas famílias são orientadas a não retornar para casa até que o nível do rio baixe naquele ponto.