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Toledo é o segundo município brasileiro a erradicar transmissão vertical de HIV e Sífilis

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11/12/2023 às 07h51
Por: Redação Fonte: Assessoria/Toledo
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Toledo é o segundo município brasileiro a erradicar transmissão vertical de HIV e Sífilis
Toledo é o segundo município brasileiro a erradicar transmissão vertical de HIV e Sífilis

Em cerimônia realizada em Brasília nesta sexta-feira (08), a Secretaria de Saúde recebeu a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. Toledo é o único município do Brasil a receber a certificação de dupla em 2023 e segundo no Brasil com este reconhecimento. A certificação é concedida pelo Ministério da Saúde (MS) e foi entregue pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, mediante uma análise criteriosa de indicadores realizada por técnicos federais no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)/Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE), maternidade do Hospital Bom Jesus, laboratório de análise clínica, Vigilância em Saúde, no Ambulatório Materno Infantil e uma unidade básica de saúde (UBS).

Os anos analisados neste momento são de 2020 e 2021. Nesse período Toledo conseguiu zerar a transmissão vertical (de mãe para filho) de HIV e de sífilis. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, foram registradas 5 gestantes com HIV em 2020 e 6 em 2021. Já em relação à sífilis, em 2020 haviam 72 gestantes e em 2021 outras 57. Em ambos os casos não houve transmissão vertical, de mãe para filho, das doenças. Todos esses dados foram conferidos pelos representantes do Ministério da Saúde durante visita in loco no município. 

Segundo a diretora da Rede de Atenção Primária à Saúde, Tatiane Veiga Rodrigues, presente na cerimônia na capital federal, essa certificação representa o reconhecimento de um trabalho de excelência que é desenvolvido por diversos profissionais. “Para nós, além de termos a oportunidade de apresentarmos a estruturação de nossos serviços de saúde, a qualidade da assistência prestada, a melhoria constante dos fluxos e protocolos utilizados, a importância do acesso da população e a porta de entrada do SUS, é uma honra receber e compartilhar esse resultado com todos os envolvidos”, pontuou.

Para a secretária de Saúde de Toledo, Gabriela Kucharski, o momento foi de comemoração. “Recebemos da ministra Nísia Trindade uma certificação que só se consegue pelo trabalho de muitas mãos, muitas cabeças e muitos corações. É o resultado real do trabalho em rede e o reconhecimento da dedicação de muitos profissionais da saúde, refletindo o impacto do trabalho dessas pessoas no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse trabalho evita a transmissão de um agravo da mãe para o bebê muda o destino e a vida de crianças e de famílias. Um orgulho que não cabe no peito, por representar a Secretaria de Saúde de Toledo, por ser servidora e por ser pediatra”.

O prefeito Beto Lunitti também se mostrou orgulhoso com o resultado. “É um sentimento muito satisfatório ver que nossa decisão em compor uma gestão altamente técnica na Secretaria de Saúde traz resultados como este que estamos sendo reconhecidos neste momento”. Beto, além dos servidores municipais, agradeceu ao vice-prefeito Ademar Dorfschmidt. “Foi o Ademar que esteve no cargo de prefeito em função de uma licença minha e recepcionou nossos técnicos e pode acompanhar todo esse processo de avaliação”, concluiu. 

Atendimento de qualidade - Toledo tem como porta de entrada do SUS a Atenção Primária à Saúde. O usuário deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) do seu território, sendo direcionado para o acolhimento onde é feita uma escuta qualificada e o direcionamento correto de acordo com a queixa apresentada pelo usuário. Se o mesmo deseja fazer testagem para as infecções sexualmente transmissíveis (IST) é direcionado para a agenda do enfermeiro no mesmo dia. 

Todas as unidades de saúde do município têm profissional enfermeiro capacitado para a realização de Teste Rápido (HIV, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C) diariamente. No caso de gestante e parceiro, já na abertura de pré-natal é realizada a testagem rápida (HIV, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C). Em casos de sífilis positivo, o enfermeiro no mesmo dia prescreve o tratamento para a gestante e o parceiro e solicita exames complementares. Nos casos de HIV positivo, é realizada a estratificação de risco da gestante e direcionado a mesma para o atendimento do pré-natal compartilhado com a unidade básica de saúde, ambulatório materno infantil e CTA/SAE.

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